A adesão dos trabalhadores à greve geral contra a reforma da Previdência na sexta-feira 14, paralisou os transportes públicos nas regiões de Sorocaba e do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, e também na cidade de Guarulhos, na região metropolitana da capital. Segundo o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, 100% dos metalúrgicos do ABC paulista estão de braços cruzados, assim como a maioria dos químicos na região e eletricitários, em Presidente Prudente.
A reportagem é da Rede Brasil Atual.
“É uma manifestação justa, garantida na Constituição Federal”, afirmou Izzo em entrevista aos jornalistas Marilú Cabañas e Glauco Faria para o Jornal Brasil Atual. A paralisação atende as expectativas de luta contra as mudanças nas aposentadorias nas categorias dos servidores públicos municipais e também dos professores da rede estadual de ensino paulista.
O dirigente também destaca o apoio dos estudantes, que vão engrossar ato das centrais sindicais e movimentos sociais, a partir das 16h, na Avenida Paulista, região central da capital. “Estão junto com as centrais e com a classe trabalhadora, em apoio à luta contra a reforma da Previdência. Os estudantes entenderam que essa reforma vai atacar não apenas os atuais trabalhadores, mas também as futuras gerações.”