Na última semana, a Apcef/SP recebeu denúncias de práticas abusivas ocorridas no âmbito de uma SR da capital. Conforme os relatos, confirmados por mais de uma fonte, a forma de cobrança de metas é excessiva, com o estabelecimento de produtos diferentes daqueles que são foco do segmento, metas diárias para os produtos de seguridade e pressão para que os empregados se comprometam com metas não factíveis e ameaças implícitas em caso de não cumprimento, além de tratamento diferenciado pela SR entre empregados que estão trabalhando em home office, passando a sensação de que não estão contribuindo de maneira tão eficiente para os resultados.
A pressão do Superintendente de Rede para o cumprimento de metas teria chegado ao ponto de ter sido aberto PSI para provimento da função de SEV (para a qual não haveria vagas na SR atualmente), o que está sendo visto pelos empregados como uma ameaça por parte do superintendente e tortura psicológica. Outra forma de pressão diária são os compromissos de seguridade, e a exposição que os gestores que não atingem sentem, como se estivessem criando dados para comprovar alguma ineficiência que culmine em descomissionamento.
Em reuniões recentes entre os dirigentes da Apcef/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região com superintendentes de rede da capital, estes haviam dito que a meta era muito importante, no entanto, a vida e a saúde dos empregados está em primeiro lugar, ainda mais em um momento como este. As denúncias recebidas, entretanto, não apontam neste sentido. “Os comportamentos relatados são inadmissíveis. Os relatos ouvidos foram confirmados por colegas da região, e o adoecimento é o próximo passo, o que não podemos permitir. Agora, vamos encaminhar a denúncia, para buscar o fim destas práticas”, informou Leonardo Quadros, diretor-presidente da Apcef/SP.
“Por mais que os superintendentes entendam que todos devem atingir os resultados, e não temos relatos de gestor que pense o contrário, o presidente da Caixa atravessa o país relatando o quão lucrativo é o trabalho dos empregados e o quanto têm sido imprescindíveis para o país, o que além de demonstrar que o trabalho está sim, sendo realizado, demonstra também a falta de reconhecimento e respeito para com os verdadeiros trabalhadores. Ao invés disso, apenas a eterna pressão e cobrança para mais e mais resultados”, apontou Vivian Carla de Sá, diretora da Apcef/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.
Procure o Sindicato, se houver cobrança abusiva de metas, prática de assédio ou ameaças.
Procure o Sindicato
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