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Bancários do estado debatem prioridades

Linha fina
Eleitos por trabalhadores de todo São Paulo, delegados definem neste sábado reivindicações que defenderão durante Conferência Nacional
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São Paulo - Boa parte do sucesso das campanhas nacionais dos bancários é fruto da participação democrática dos trabalhadores. E este ano não será diferente. Desde o início dos debates, é a opinião dos bancários e a realidade dos locais de trabalho que dirige os sindicatos na construção da pauta de reivindicações entregue aos banqueiros.

O primeiro passo é a consulta por meio da qual funcionários de bancos públicos e privados apontam suas principais necessidades. Em São Paulo, Osasco e região, a participação de quase 12.300 trabalhadores foi exemplar. Agora, o resultado dessas consultas feitas regionalmente será debatido por 310 delegados bancários eleitos em todo São Paulo, durante a conferência estadual que será realizada neste sábado 14. Durante todo o dia, serão expostas as prioridades dos trabalhadores e, desse debate, surgirão as indicações do estado de São Paulo para a Conferência Nacional, realizada entre os dias 20 e 22 de julho, em Curitiba.

Consulta – Mais dinheiro no bolso e melhores condições de trabalho. É isso que os bancários de São Paulo, Osasco e região deixaram claro nas suas respostas à consulta feita pelo Sindicato. Aumento real para os salários com índice de reajuste de 10,25%. Vales refeição e alimentação com valores mais altos, conquistar PLR maior e o 14º salário.

Além disso, os bancários responderam que é urgente discutir as metas e combater o assédio moral nos locais de trabalho. Planos de cargos e salários, respeito à jornada de seis horas, auxílioeducação, garantia de emprego e mais contratações completam a lista das principais reivindicações na base do Sindicato.

“Vamos para a conferência estadual com toda disposição de debater com os companheiros de todo São Paulo e chegar a um consenso a ser apresentado nacionalmente”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “A campanha dos bancários é forte porque é nacional, é unificada com a participação de todos os trabalhadores de bancos públicos e privados para fazer avançar ainda mais nossa Convenção Coletiva de Trabalho, que este ano completa 20 anos protegendo os direitos de bancários de todo o Brasil.”


Redação - 12/7/2012

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