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Números revelam insatisfação com Agir no Itaú

Linha fina
Trabalhadores relatam que estão adoecendo devido à pressão para cumprir metas inatingíveis do programa próprio do banco
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São Paulo – O Sindicato obteve informações sobre os números do programa de remuneração Agir, que revelam insatisfação dos funcionários. Representantes dos trabalhadores apuraram que apenas 4 de um total de 10 regiões de agências atingiram a média dos mil pontos estabelecidos de forma unilateral pela instituição financeira. Isso se deve, de acordo com os empregados, à falta de critério do Itaú ao impor metas inatingíveis.

Na região leste da capital, por exemplo, do universo de 80 agências em apenas 30 houve o pagamento do programa aos bancários. Além disso, os poucos funcionários que receberam reclamam que o banco atrasou o crédito. O último pagamento, em junho, foi referente à avaliação de abril.

De acordo com a funcionária do Itaú e dirigente sindical Márcia Basqueira há tempos que o Sindicato questiona os critérios do programa e ressalta a luta da entidade para poder interferir no debate junto ao banco para amenizar os problemas dos trabalhadores.

"Houve uma região que fez uma média de 945 pontos de um progama que estabelece 1.000 pontos. De quem é a culpa?  A culpa é de um programa que estabelece metas cada vez mais inatingíveis onde os funcionários tem se desdobrado para tentar manter seu emprego, pois a argumentação em uma situação de desligamento foi o fato de não terem atingido os 1.000 pontos. Agora quando a maioria das agências não pontuam é preciso assumir que o problema esta no programa e não nas pessoas", afirma a dirgente sindical.

A útlima novídade no programa é a Capi Liquida com crítérios que tem deixado os funcionários da área comercial muito preocupados. "Os trabalhadores querem debater esses critérios urgentemente”, completa Márcia Basqueira.


Carlos Fernandes 19/7/2012

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