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Consulta nacional confirma resultado de São Paulo

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Aumento real, combate ao assédio moral e às metas abusivas, mais contratações e questões de cidadania como a democratização da mídia foram apontadas por bancários de todo o Brasil
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São Paulo - Aumento real de salário, combate ao assédio moral e às metas abusivas e fim das demissões com mais contratações. Essas são as principais expectativas manifestadas pelos 37.097 bancários que responderam à consulta nacional da Contraf-CUT e realizada pelos sindicatos em todo o país.

O resultado (resumo abaixo) foi apresentado pela Confederação neste sábado 20, segundo dia da 15ª Conferência Nacional dos Bancários, que está sendo realizada em São Paulo, de 19 a 21 de julho.

Os dados nacionais reforça o que foi apontado pelos mais de 9 mil bancários de São Paulo, Osasco e região, que participaram da consulta feita pelo Sindicato.

> Veja as pesquisas de São Paulo e a Nacional
 

Resumo da Pequisa Nacional

Remuneração - Dos bancários que responderam ao questionário, 74,7% querem aumento real de salário, 71,1% defenderam cesta-alimentação maior e 83,3% esperam um incremento da PLR.

Em relação ao índice de reajuste que deve ser reivindicado dos bancos, 38,6% querem reajuste de 5% a 10%, incluída a inflação, e 33,1% preferem reajuste de 10% a 15%.

Emprego - Com relação ao emprego, em uma pergunta em que o bancário podia apontar até três opções, 44,9% defendem como prioridade o combate às demissões imotivadas (Convenção 158 da OIT), 43,5% querem mais contratações, 38,7% pediram jornada de 6 horas para todos, 35,5% reivindicam igualdade de oportunidades e 24,9% exigem o fim das terceirizações.

Saúde e condições de trabalho - Em questionamento onde também se podia marcar até três temas, 66,4% querem o fim das metas abusivas, 58,2% pedem o combate ao assédio moral e 27,4% assinalaram segurança contra assaltos e seqüestros.

Além disso, a consulta mostrou um índice alarmante de problemas relacionados a saúde do trabalhador. Nos últimos doze meses, 18% dos que responderam à consulta declaram ter se afastado do trabalho por motivos de doença e 19% declararam o uso de medicação controlada.

Formas de participação na campanha - Perguntados sobre que tipo de atividade estão dispostos a se engajar para conquistar essas reivindicações, 44,7% disseram que participarão de assembléias, 37,6% farão greve e 25,2% marcarão presença em protestos.

Regulamentação do sistema financeiro - Dos que responderam à consulta, 72% dos bancários disseram que é “muito importante” o país regulamentar o SFN e outros 21% julgam a regulamentação “importante”.

Redução dos juros - Mais de dois terços dos bancários (67%) consideram a redução dos juros “muito importante” e outros 25% acham isso “importante”.

Democratização da mídia - 68% dos bancários que responderam ao questionário consideram a mídia brasileira parcial e 76% são favoráveis ao debate sobre a adoção de um marco regulatório para as comunicações baseado no interesse público e na democratização da mídia.

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Rede de Comunicação dos Bancários - 20/7/2013

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