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Movimentos sociais fazem vigília por Gaza

Linha fina
Sábado, às 13h30, haverá manifestação na cidade de São Paulo, com concentração em frente à Rede Globo
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São Paulo - Movimento socias fazem neste sábado 19 manifestação na cidade de São Paulo em solidariedade ao povo palestino, alvo de ataques do exército de Israel na Faixa de Gaza (foto) desde o dia 8 de julho. A concentração começa às 13h30 na rua Chucri Zaidan, 46, em frente à Rede Globo, perto da estação Berrini da CPTM.

Segundo a BBC Brasil até as 9h26 (Brasília) de sexta 18 o total de palestinos mortos era de 258, a grande maioria civis. O número deve aumentar, já que Israel começou no mesmo dia uma ofensiva terrestre programada para ser ampliada. Do lado israelense, uma vítima fatal.

Será a segunda em menos de uma semana, já que na terça-feira 15 cerca de mil pessoas estiveram na Praça Cinquentenário de Israel, no Pacaembu, pelo mesmo motivo.

Lá, com lenços e bandeiras da Palestina carregadas ou envolvidas no corpo, as pessoas acendiam velas, que iam sendo enfileiradas. A expressão era de dor e tristeza. Líderes religiosos estiveram presentes, assim como jovens islâmicos que vivem em São Paulo e jovens da periferia paulista que se uniram nesta atividade. Ainda, judeus e rabinos se somaram ao ato como forma de demonstrar que são contra a violência que tem vitimado crianças, mulheres e homens.

A Praça em homenagem aos 50 anos da criação do Estado de Israel (1948) foi rebatizada pelos movimentos como "Palestina Livre".

Poesias foram declaradas logo no começo. Nenhum discurso. Apenas uma fala quebrou o protocolo, a da coordenadora do Movimento Mães de Maio, Débora Maria da Silva. “Dor de mãe é a mesma em qualquer lugar. Eu estou aqui solidária às mães da Palestina. Quem matou meu filho usava farda e quem mata os filhos das mães palestinas também usa farda. Não vão me calar, porque a dor mais forte que eu poderia sentir eu já senti, que foi a perda do meu filho”. As pessoas foram às lágrimas após a declaração.

Um vídeo de uma menina palestina de 15 anos também foi apresentado. “Eu sou palestina e não sou terrorista”, disse ela.

O Movimento Palestina para Tod@s deixou declaração no facebook. “Foi linda a vigília, um espaço de reflexão crítica, luto, homenagem e arte de resistência. Que depois de ontem reflitamos como construir e fortalecer mais iniciativas de solidariedade efetiva à causa palestina. Sejam intervenções políticas, culturais e simbólicas. Palestina Livre!”

A CUT fez nota em solidariedade, repudiando a agressão israelense e defendendo o direito do povo palestino à autodeterminação.

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Vanessa Ramos, da CUT-SP com edição da Redação - 18/07/2014

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