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São Paulo – Com 19.700 demissões e 16.905 contratações, o setor bancário fechou o primeiro semestre com menos 2.795 postos de trabalho, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), elaborado pela subseção do Dieese na entidade. Apenas a Caixa Federal cortou 2.058 vagas. O mês de junho teve saldo positivo (130).
O estudo mostra ainda que as instituições financeiras continuam "trocando" funcionários com maior remuneração por outros com rendimento inferior – a diferença da remuneração é de 58% entre demitidos e contratados.
Enquanto a Caixa, que até o ano passado vinha mostrando dados positivos, terminou o semestre com menos 2.058 empregados, a categoria "bancos múltiplos, com carteira comercial", – que inclui as principais instituições, como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil – eliminaram 769 vagas, contratando 15.286 trabalhadores e dispensando 16.055.
Dezessete estados fecharam os primeiros seis meses do ano com diminuição do número de bancários, com destaque para a região Sudeste: menos 771 no Rio de Janeiro, 484 em Minas Gerais e 458 em São Paulo. O Pará abriu 129 vagas.
Ainda segundo o estudo, metade dos cortes foi feita por dispensa sem justa causa. Outros 42% ocorreram a pedido do trabalhador. Houve ainda 4% de demissões por justa causa, 2% de casos de término de contrato por prazo determinado, 1% por término de contrato e 1% em consequência de morte.
Além da rotatividade, o setor também segue contratando trabalhador com menor salário. Os demitidos no primeiro semestre tinham remuneração média de R$ 5.957,73, enquanto os admitidos ganham R$ 3.457,49 – diferença de 58%.
No recorte por gênero, as mulheres admitidas no semestre (8.150) começaram recebendo, em média, R$ 3.095,21, valor que corresponde a 81,6% do que ganham os homens contratados no mesmo período (R$ 3.794,74).
Saiba Mais
> Vídeo: confira também a reportagem completa do Seu Jornal
Rede Brasil Atual - 22/7/2015
O estudo mostra ainda que as instituições financeiras continuam "trocando" funcionários com maior remuneração por outros com rendimento inferior – a diferença da remuneração é de 58% entre demitidos e contratados.
Enquanto a Caixa, que até o ano passado vinha mostrando dados positivos, terminou o semestre com menos 2.058 empregados, a categoria "bancos múltiplos, com carteira comercial", – que inclui as principais instituições, como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil – eliminaram 769 vagas, contratando 15.286 trabalhadores e dispensando 16.055.
Dezessete estados fecharam os primeiros seis meses do ano com diminuição do número de bancários, com destaque para a região Sudeste: menos 771 no Rio de Janeiro, 484 em Minas Gerais e 458 em São Paulo. O Pará abriu 129 vagas.
Ainda segundo o estudo, metade dos cortes foi feita por dispensa sem justa causa. Outros 42% ocorreram a pedido do trabalhador. Houve ainda 4% de demissões por justa causa, 2% de casos de término de contrato por prazo determinado, 1% por término de contrato e 1% em consequência de morte.
Além da rotatividade, o setor também segue contratando trabalhador com menor salário. Os demitidos no primeiro semestre tinham remuneração média de R$ 5.957,73, enquanto os admitidos ganham R$ 3.457,49 – diferença de 58%.
No recorte por gênero, as mulheres admitidas no semestre (8.150) começaram recebendo, em média, R$ 3.095,21, valor que corresponde a 81,6% do que ganham os homens contratados no mesmo período (R$ 3.794,74).
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Rede Brasil Atual - 22/7/2015