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São Paulo - O exemplo do Brasil é emblemático quando se trata de debater a importância dos bancos públicos para as economias das nações. Nos últimos 12 anos, principalmente, essas instituições cumpriram o papel social que todos os bancos devem ter, fundamental no financiamento de obras de infraestrutura para o crescimento do país, incentivos para setores produtivos e também no combate à desigualdade. O Banco do Brasil, por exemplo, é essencial para os programas de crédito agrícola. Por sua vez, a Caixa é responsável por financiar incentivos para a construção civil, um dos setores que mais emprega no Brasil.
Programas como o Minha Casa Minha Vida, Pronaf, Fies e Bolsa Família funcionam com o apoio operacional e financiamento dos bancos públicos. Outro exemplo é o programa Água Para Todos, que com o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Fundação Banco do Brasil já permitiu a construção de mais de um milhão de cisternas que atendem famílias de baixa renda da região do semiárido.
E na crise econômica iniciada em 2008, enquanto os privados reduziam o crédito e encareciam seu custo, os bancos federais aumentaram os recursos disponíveis e permitiram a continuidade da geração de emprego e renda no país.
Aliança – Para reforçar essas instituições, em nível global, dirigentes sindicais do Brasil, Argentina, Peru, Uruguai, Costa Rica, Paraguai e Chile estão reunidos em seminário internacional, em Lima, no Peru, numa iniciativa da Aliança Latino-Americana em Defesa dos Bancos Públicos.
Criada no final de 2014, a Aliança surgiu para defender os trabalhadores e debater a centralidade do papel dessas instituições no crescimento sustentável da América Latina, com atuação de fomento e desenvolvimento social, assim como nos processos de integração regional.
“O papel dos bancos públicos para o crescimento da América Latina não acabou, como defendem os neoliberais. Pelo contrário, deve ser ampliado e fortalecido. Queremos bancos públicos com controle social e gestão participativa dos empregados”, defende Claudio Luis de Souza, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil.
Para Dionísio Siqueira, dirigente sindical da Caixa, a Aliança, além de uma forma de solidariedade com a luta dos bancários de bancos públicos de outros países, também é importante estratégia na defesa das instituições. “Após a primeira reunião da Aliança, e o anúncio de que poderia acontecer a abertura de capital da Caixa, nosso Sindicato se lançou na campanha por uma Caixa 100% pública.” O seminário vai elaborar um documento que explicará a atual situação dos bancos públicos latino-americanos, além de trazer propostas para fortalecer ainda mais o papel deles no desenvolvimento da região.
“Os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento sustentável e o combate à desigualdade no Brasil. O Sindicato defende que sigam públicos e desempenhem sua função social. Sempre com respeito aos direitos e conquistas dos trabalhadores, que fazem deles instituições de tamanha importância para o país”, diz a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva.
Felipe Rousselet - 16/7/2015
Programas como o Minha Casa Minha Vida, Pronaf, Fies e Bolsa Família funcionam com o apoio operacional e financiamento dos bancos públicos. Outro exemplo é o programa Água Para Todos, que com o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Fundação Banco do Brasil já permitiu a construção de mais de um milhão de cisternas que atendem famílias de baixa renda da região do semiárido.
E na crise econômica iniciada em 2008, enquanto os privados reduziam o crédito e encareciam seu custo, os bancos federais aumentaram os recursos disponíveis e permitiram a continuidade da geração de emprego e renda no país.
Aliança – Para reforçar essas instituições, em nível global, dirigentes sindicais do Brasil, Argentina, Peru, Uruguai, Costa Rica, Paraguai e Chile estão reunidos em seminário internacional, em Lima, no Peru, numa iniciativa da Aliança Latino-Americana em Defesa dos Bancos Públicos.
Criada no final de 2014, a Aliança surgiu para defender os trabalhadores e debater a centralidade do papel dessas instituições no crescimento sustentável da América Latina, com atuação de fomento e desenvolvimento social, assim como nos processos de integração regional.
“O papel dos bancos públicos para o crescimento da América Latina não acabou, como defendem os neoliberais. Pelo contrário, deve ser ampliado e fortalecido. Queremos bancos públicos com controle social e gestão participativa dos empregados”, defende Claudio Luis de Souza, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil.
Para Dionísio Siqueira, dirigente sindical da Caixa, a Aliança, além de uma forma de solidariedade com a luta dos bancários de bancos públicos de outros países, também é importante estratégia na defesa das instituições. “Após a primeira reunião da Aliança, e o anúncio de que poderia acontecer a abertura de capital da Caixa, nosso Sindicato se lançou na campanha por uma Caixa 100% pública.” O seminário vai elaborar um documento que explicará a atual situação dos bancos públicos latino-americanos, além de trazer propostas para fortalecer ainda mais o papel deles no desenvolvimento da região.
“Os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento sustentável e o combate à desigualdade no Brasil. O Sindicato defende que sigam públicos e desempenhem sua função social. Sempre com respeito aos direitos e conquistas dos trabalhadores, que fazem deles instituições de tamanha importância para o país”, diz a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva.
Felipe Rousselet - 16/7/2015