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O que sabe sobre democracia e terrorismo na África?

Linha fina
Seminário Conversas Sobre África, promovido pelo Instituto Lula, será nesta quarta-feira 29, às 18h30, na sede do Sindicato. Inscreva-se!
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São Paulo – O Sindicato abre mais uma vez as portas para o Instituto Lula promover o evento Conversas Sobre África, que ocorre na quarta-feira 29, a partir das 18h30, na sede da representação da categoria (Rua São Bento, 413, Centro). Desta vez, o assunto será "O avanço da democracia na África e a ameaça do terrorismo".

Os atentados terroristas ocorridos na África fazem aumentar a importância do debate. Nigéria, Camarões e Somália foram alvos de sangrentos ataques entre sábado 25 e domingo 26. Dezenas morreram e mais de uma centena de pessoas ficaram de feridas.

O avanço do terrorismo radical islâmico no continente é um dos temas principais da viagem do presidente Barack Obama pela África. Depois de passar pelo Quênia, ele se reúne com a direção da União Africana em Adis Abeba, capital da Etiópia, na terça-feira 28.

Para o debate, o presidente do Instituto Lula, Celso Marcondes, convidou estudiosos do assunto. Estão presentes os professores Salem Nasser, da Fundação Getúlio Vargas, Reginaldo Nasser, da PUC-SP, e Paulo Hilu, da Universidade Federal Fluminense.

As inscrições gratuitas estão abertas, mas as vagas são limitadas (clique aqui).

África e terrorismo - A África é a região que mais cresce no mundo: seu PIB cresce a uma taxa de 5% ao ano desde 2000 e o investimento direto estrangeiro no continente cresceu cinco vezes desde 2000, atingindo hoje US$ 50 bilhões anuais. Em vários países, há uma alta proporção de mulheres no Congresso: Ruanda (65%), Ilhas Seychelles, Senegal e África do Sul, (mais de 40%). Este ano, diversos países africanos, notadamente os países lusófonos, comemoram 40 anos de independência e o continente é hoje marcado, no geral, por eleições relativamente pacíficas.

Porém, é preocupante a ocorrência de atos terroristas e de formação de grupos que dirigem regiões por eles dominadas como um “contra-poder” ou um “estado paralelo”. Os recentes ataques na Tunísia, na França e no Kuwait, além dos ataques recorrentes do Boko Haram, chamam atenção para sistemas políticos ainda , em parte, frágeis.

De que forma podemos constatar um real avanço da democracia na África desde a colonização? Em que medida estes atos e essas organizações terroristas são fatores desestabilizadores para estas novas democracias? Há uma diferença entre correntes do terrorismo em países árabes e na África subsaariana? Quais suas características?

O debate tentará responder a estas e outras questões.

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Redação, com informações do Instituto Lula - 27/7/2015

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