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São Paulo - Fim de semana especial para os bancários. Trabalhadores de todo o Brasil reúnem-se em São Paulo para votar a pauta que será entregue aos bancos em 9 de agosto. Essas reivindicações, definidas em consultas por todo o país, serão debatidas e votadas durante todo o fim de semana por 695 delegados bancários eleitos por trabalhadores de bancos públicos e privados. É a 18ª Conferência Nacional dos Bancários, de 29 a 31 de julho, que abre oficialmente a Campanha Nacional Unificada 2016.
“Participação total”, convoca a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Este é um dos mais importantes períodos do ano para nossa categoria e é o envolvimento de cada um, como protagonista dessa história, que garante o sucesso da nossa campanha".
A dirigente, uma das coordenadoras do Comando Nacional que negocia com as instituições financeiras, lembra que o setor segue como o que mais lucra no país – somente os cinco maiores somaram resultado de R$ 13,1 bi nos primeiros três meses do ano – e estão em plenas condições de atender às demandas indicadas pelos trabalhadores. Na conferência estadual de São Paulo, por exemplo, a categoria votou como prioridades para a Campanha 2016 o índice de 14,5% (reajuste com inflação estimada mais aumento real de 5%), combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, da sobrecarga de trabalho, mais empregos e fim das demissões nos bancos. Também definiram o piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24) e a PLR de três salários mais R$ 8.297,61 de parcela fixa adicional, além de 14º salário. Melhores condições de trabalho nas agências digitais, incluindo garantias em termos de emprego e jornada, fazem parte da pauta.
União por direitos – Este ano os trabalhadores com campanhas salariais no segundo semestre estarão unidos e mobilizados por seus direitos. “Estamos organizados para unir forças e lutar juntos por avanços nas campanhas e contra as ameaças de retirada de direitos da classe trabalhadora, anunciadas quase que diariamente pelo governo interino. Nosso mote é: nenhum direito a menos”, ressalta Juvandia. “Se querem fazer ajuste fiscal, pode mudar a legislação tributária, por exemplo para tirar mais de quem já ganha tanto no Brasil e não atacar os que ganham menos como os trabalhadores e os aposentados.”
> Defesa dos direitos é tema central na Campanha
A terça-feira 16 de agosto foi definida como dia de luta da classe trabalhadora, com a realização de uma assembleia nacional em São Paulo, no Pacaembu, em São Paulo.
> Ato dia 16 por empregos, CLT e Previdência Social
18ª Conferência – A programação foi aberta às 9h da sexta-feira 29 pelo seminário Sistema Financeiro e Sociedade. Foram três painéis: Transformações no Sistema Financeiro e seus impactos no Mundo do Trabalho; Novas Ofensivas aos Direitos dos Trabalhadores; Fórum da Resistência - O Brasil que Queremos. Logo após houve o lançamento dos livros O Brasil que queremos e A resistência ao golpe, a aprovação do regimento e, ainda, a cerimônia solente de abertura.
> Veja como foi o seminário do primeiro dia
“Debater o papel dos bancos nessa conjuntura de crise política e econômica é fundamental para esclarecer a sociedade”, diz a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria.
Os debates do sábado serão divididos em grupos que vão tratar de emprego, saúde do trabalhador, segurança bancária, condições de trabalho, remuneração, além de estratégia de organização. O encontro nacional será encerrado no domingo 31, com a votação da pauta final de reivindicações (veja programação abaixo).
MB com a Presidenta – Na segunda-feira 1º, a pauta de reivindicações será tema do programa de webtv do Sindicato, MB com a Presidenta. A partir das 20h, no site, Juvandia Moreira recebe Roberto von der Osten, presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva. Participe pelo [email protected], ou via Twitter e Facebook do Sindicato, usando #MBemDebate.
“Participação total”, convoca a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Este é um dos mais importantes períodos do ano para nossa categoria e é o envolvimento de cada um, como protagonista dessa história, que garante o sucesso da nossa campanha".
A dirigente, uma das coordenadoras do Comando Nacional que negocia com as instituições financeiras, lembra que o setor segue como o que mais lucra no país – somente os cinco maiores somaram resultado de R$ 13,1 bi nos primeiros três meses do ano – e estão em plenas condições de atender às demandas indicadas pelos trabalhadores. Na conferência estadual de São Paulo, por exemplo, a categoria votou como prioridades para a Campanha 2016 o índice de 14,5% (reajuste com inflação estimada mais aumento real de 5%), combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, da sobrecarga de trabalho, mais empregos e fim das demissões nos bancos. Também definiram o piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24) e a PLR de três salários mais R$ 8.297,61 de parcela fixa adicional, além de 14º salário. Melhores condições de trabalho nas agências digitais, incluindo garantias em termos de emprego e jornada, fazem parte da pauta.
União por direitos – Este ano os trabalhadores com campanhas salariais no segundo semestre estarão unidos e mobilizados por seus direitos. “Estamos organizados para unir forças e lutar juntos por avanços nas campanhas e contra as ameaças de retirada de direitos da classe trabalhadora, anunciadas quase que diariamente pelo governo interino. Nosso mote é: nenhum direito a menos”, ressalta Juvandia. “Se querem fazer ajuste fiscal, pode mudar a legislação tributária, por exemplo para tirar mais de quem já ganha tanto no Brasil e não atacar os que ganham menos como os trabalhadores e os aposentados.”
> Defesa dos direitos é tema central na Campanha
A terça-feira 16 de agosto foi definida como dia de luta da classe trabalhadora, com a realização de uma assembleia nacional em São Paulo, no Pacaembu, em São Paulo.
> Ato dia 16 por empregos, CLT e Previdência Social
18ª Conferência – A programação foi aberta às 9h da sexta-feira 29 pelo seminário Sistema Financeiro e Sociedade. Foram três painéis: Transformações no Sistema Financeiro e seus impactos no Mundo do Trabalho; Novas Ofensivas aos Direitos dos Trabalhadores; Fórum da Resistência - O Brasil que Queremos. Logo após houve o lançamento dos livros O Brasil que queremos e A resistência ao golpe, a aprovação do regimento e, ainda, a cerimônia solente de abertura.
> Veja como foi o seminário do primeiro dia
“Debater o papel dos bancos nessa conjuntura de crise política e econômica é fundamental para esclarecer a sociedade”, diz a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria.
Os debates do sábado serão divididos em grupos que vão tratar de emprego, saúde do trabalhador, segurança bancária, condições de trabalho, remuneração, além de estratégia de organização. O encontro nacional será encerrado no domingo 31, com a votação da pauta final de reivindicações (veja programação abaixo).
MB com a Presidenta – Na segunda-feira 1º, a pauta de reivindicações será tema do programa de webtv do Sindicato, MB com a Presidenta. A partir das 20h, no site, Juvandia Moreira recebe Roberto von der Osten, presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva. Participe pelo [email protected], ou via Twitter e Facebook do Sindicato, usando #MBemDebate.
Cláudia Motta - 28/7/2016
(Atualizado às 19h49 de 29/7/2016)
(Atualizado às 19h49 de 29/7/2016)