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Privatização da Caixa perde força na Câmara

Linha fina
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços aprovou projeto que proíbe privatização de empresa pública que explore serviços de loteria e penhora de bens privados
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São Paulo – A luta do Sindicato, Fenae e demais entidades representativas dos bancários que defendem a Caixa 100% pública conseguiu mais uma vitória na Câmara dos Deputados. No dia 30 de junho, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços aprovou o Projeto de Lei 551/15, que proíbe a privatização ou venda de direitos de empresa pública responsável por explorar com exclusividade serviços de loteria e penhora de bens privados, atribuição da Caixa.

“A Caixa exerce um papel social e econômico de extrema importância para o país. Opera diversos programas sociais e linhas de crédito do governo federal. Portanto, deve ser protegida de qualquer intuito privatista. A posição do Sindicato será sempre em defesa da Caixa 100% Pública”, diz o diretor do Sindicato e empregado da Caixa Dionísio Reis. “A aprovação desse projeto pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços é uma vitória dos que defendem a preservação deste patrimônio do povo brasileiro”, afirma.

“É importante reforçar que caso ocorra a abertura parcial ou total do capital da Caixa, medida já defendida publicamente pelo seu atual presidente, Gilberto Occhi, isso significará a submissão do banco à lógica de mercado em detrimento do seu papel social e estratégico para o Brasil”, destaca.

O Projeto de Lei 551/15 tramita em caráter conclusivo. Ou seja, precisa somente ser aprovado pelas comissões designadas para sua análise, sem necessidade de votação em plenário. A proposta ainda precisa passar pelas comissões de Finanças e Tributação; Constituição e Justiça; e de Cidadania.

“A mobilização do movimento sindical, junto com os empregados da Caixa, deve continuar e cada vez mais forte. Vencemos algumas batalhas, mas ainda temos muitas outras pela frente”, conclui Dionísio.


Redação, com informações da Fenae – 5/7/2016
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