Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Reação

Debate jurídico aborda impactos da reforma trabalhista

Linha fina
Daniella Muradas, professora da Federal de Minas, e demais presentes fizeram reflexões e apontamentos para que os trabalhadores, através de suas entidades, resistam às mudanças
Imagem Destaque
Foto: Contraf-CUT

São Paulo - Mais de 60 advogados, assessores e dirigentes sindicais participaram da reunião do Coletivo Nacional Jurídico Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta sexta-feira 28, na sede do Sindicato, para debater a reforma trabalhista e seus impactos nas relações de trabalho, individuais e coletivos, dos bancários.

No início do encontro, Daniella Muradas, professora associada da Faculdade de Direito e Ciências do Estado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-doutora em Sociologia do Trabalho, pelo IFCH da Unicamp (2014), fez uma apresentação dos principais pontos da Reforma Trabalhista apontando para um verdadeiro desmonte nos direitos sociais. A professora relatou experiências vividas em países europeus que também fizeram varias alterações nos direitos trabalhistas.

No dia seguinte, Muradas participou também da 19ª Conferência Nacional dos Bancários, no painel sobre a reforma trabalhista.

Depois de uma ampla análise dos impactados das alterações da reforma, os presentes fizeram reflexões e apontamentos para que os trabalhadores, através de suas entidades, reajam no sentido de resistir e questionar os pontos que fragilizam e retiram direitos dos trabalhadores.

 “O momento não é apenas de ficar lamentando, mas sim de buscar alternativas concretas para enfrentar essa situação adversa. Isso requer unidade, organização e debate técnico e político sobre a reforma imposta pelo governo golpista”, declarou Mauri Sérgio Martins de Souza, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

Entre as ações definidas está a realização, no mês de setembro, de um seminário nacional para construir um plano de ações que vise assegurar direitos históricos dos trabalhadores.

seja socio