O Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Fenae e a Contraf-CUT lançaram uma cartilha com informações sobre uma das mais importantes reivindicações dos empregados da Caixa para a Campanha Nacional deste ano: Saúde Caixa para todos.
O material explica como funciona o Saúde Caixa – o banco arca com 70% dos custos de saúde e os empregados arcam com os 30% restantes – e por que o plano de saúde dos empregados da Caixa está ameaçado.
Uma das ameaças é a resolução CGPAR 23, que impede o registro do Saúde Caixa no Acordo Coletivo e o ingresso de novos participantes no plano. Com a impossibilidade de novos empregados aderirem, a sustentabilidade do plano fica ainda mais ameaçada. Tramita na Câmara dos Deputados um projeto (PDC 956/2018) que susta os efeitos da CGPAR 23, portanto, é preciso que os empregados apoiem o PDC 956.
Outro problema é que, desde 2016, com o fim das contratações e os PDVs, a Caixa passou a apurar déficits, mas que ainda são menores que o superavit acumulado. E ainda, desde dezembro de 2017, o Conselho de Administração da Caixa, por meio do estatuto da empresa, limitou a contribuição do banco para o plano a 6,5% da folha de pagamento. Seguindo esse limite, o déficit em 2023 será de R$ 2,4 bilhões, a ser bancado pelos usuários, o que representa um aumento de mais de 300% em relação aos valores atuais.
Por isso, é fundamental que os empregados da Caixa informem-se sobre o tema e se mobilizem pela manutenção dessa conquista da luta dos trabalhadores, que se consolidou como direito no Acordo Coletivo da Caixa em 2004. É preciso que a direção do banco público permita a inclusão de novos empregados no plano: Saúde Caixa para todos!
Leia a cartilha aqui.
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