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Chapéu
Luta

Santander: Sindicato protesta contra fechamento de agências e na defesa do emprego bancário

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Protesto do Sindicato em agência do Santander

Nesta sexta-feira, 25 de julho, o Sindicato realizou mais um protesto contra o fechamento de agências pelo Santander. Desta vez, o ato ocorreu em uma agência da região de Moema, do segmento Select, que era vizinha de outra unidade, esta de varejo, que teve as atividades encerradas pelo banco espanhol.

De acordo com o Banco Central, entre 2019 e 2024 foram fechadas 301 agências do Santander em todo o país, redução de 11%. Entre 2019 e 2024, o Santander fechou, em média, uma agência por semana. No Estado de São Paulo, a redução foi ainda mais acentuada: queda de 16% no número de agências no período.
“Seguiremos na luta contra o fechamento de agências pelo Santander. Um caminho tortuoso seguido pelo banco, que prejudica a todos. Os bancários das agências encerradas, que ficam inseguros quanto à realocação. Bancários de unidades que seguem abertas, que já sobrecarregados precisam absorver a demanda das agências fechadas. Os clientes, em especial idosos, que ficam sem o atendimento presencial, além do comércio local”, destaca o dirigente do Sindicato e bancário do Santander Roberto Paulino.

“Cobramos do Santander que interrompa o fechamento de agências, além de garantir a realocação de todos os bancários das unidades que tiveram suas atividades encerradas”, acrescenta.

Fraude trabalhista

Outro tema abordado no protesto desta sexta-feira foi a fraude trabalhista praticada de forma recorrente pelo Santander.

Desde 2021, o Santander Brasil vem transferindo bancários para outras empresas do conglomerado, como a F1RST, Tools, Prospera, Pulse entre outras. Todas com CNPJs diferentes. Com isto, o banco está fragmentando a categoria bancária e excluindo esses trabalhadores dos acordos coletivos e direitos conquistados.

“O Sindicato, desde que o Santander adotou esta prática fraudulenta, está lutando na defesa do emprego bancário. Não podemos permitir que um banco espanhol, com o lucro do Santander, se utilize deste tipo de subterfúgio para retirar direitos, reduzir a remuneração e fragmentar a categoria bancária”, diz o também dirigente do Sindicato e bancário do Santander Cássio Murakami.

“O Brasil, um país soberano, onde o Santander opera como concessão pública e do qual retira aproximadamente 20% do seu lucro global, merece respeito. Os bancários brasileiros exigem respeito!”, conclui o dirigente.

O ato desta sexta faz parte da campanha Santander, o Exterminador do Futuro, na qual é denunciado o extermínio, por parte do banco espanhol, de direitos, agências e empregos bancários.

Plebiscito Popular

Durante o protesto, os dirigentes do Sindicato também recolheram votos para o Plebiscito Popular, iniciativa das centrais sindicais para mensurar e demonstrar o apoio dos brasileiros ao fim da escala 6x1 e a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil.

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