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Negociação garante avanços no PCR do Itaú

Linha fina
Banco propõe pagamento de R$ 1,8 mil, além da ampliação do número de bolsas de estudos
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São Paulo - A negociação entre dirigentes sindicais e a direção do Itaú resultou em avanços para os trabalhadores de agências e concentrações. Em reunião na quinta 16, a empresa propôs que o valor mínimo do PCR (Programa Complementar de Remuneração) para este ano seja de R$ 1,8 mil, sem desconto dos programas próprios, como o Agir e a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) da categoria. O acordo vale por por um ano.

Também ficou acordado que as bolsas de estudos serão ampliadas das atuaus 4 mil para 5 mil e que o banco, atendendo exigências dos trabalhadores, fará o aprimoramento do sistema alternativo de marcação de ponto eletrônico. O valor da bolsa corresponde a 70% do valor da mensalidade com teto de R$ 320.

Ainda sobre as bolsas, além do aumento para 5 mil, está a desvinculação do desfecho dos debates de PCR para que o direito seja disponibilizado aos empregados. Assim, caso a proposta seja aprovada pelos funcionários, será aberto processo de requerimento e os contemplados terão os créditos retroativos a fevereiro deste ano.

Do total, mil bolsas serão destinadas aos bancários com deficiência. No entanto, caso não seja requerida a totalidade das bolsas pelas pessoas com deficiência, o restante será ofertado aos demais bancários em novo processo seletivo.

“Os bancários estavam cobrando mais agilidade para terem direito à bolsa. Essa desvinculação vai ajudar os trabalhadores”, afirma o diretor executivo do Sindicato e funcionário do Itaú, Daniel Reis.

Ponto eletrônico – Também ficou acertado que o Sindicato assinará acordo com o banco para a efetivação do sistema alternativo de ponto eletrônico. Segundo Daniel, a instituição financeira fez todos os ajustes propostos pelo movimento sindical para aprimorar o mecanismo entre eles: o direito ao bancário de ter acesso às marcações, do dia de trabalho e datas anteriores; que a anotação será feita por todos os funcionários, inclusive gerentes; e a marcação só poderá ser feita no local de trabalho do empregado. “Esse é mais uma ferramenta importante para que os empregados tenham o controle de sua jornada de trabalho. Por isso, negociamos o aprimoramento da ferramenta”, diz.

Na reunião o Sindicato reivindicou que os debates para a PCR de 2013 ocorram ao final da Campanha 2012. “Queremos nessas negociações também discutir o programa Agir, alvo de muitas reclamações dos bancários”, acrescenta Daniel.

A proposta do Itaú ainda terá de passar por assembleia que será convocada pelo Sindicato.


Redação 16/8/2012

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