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PCR terá de ser aprovado em assembleia

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Sindicato convoca trabalhadores que deliberarão sobre proposta apresentada pela instituição financeira
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São Paulo - O valor mínimo de R$ 1.800 para o PCR (Programa Complementar de Remuneração), 5.500 bolsas de estudos e aprimoramento do sistema alternativo de marcação de ponto. Esses são os pontos da proposta feira pelo Itaú para firmar acordo com os trabalhadores. A proposta tem de passar por assembleia marcada para terça 28.

> Negociação garante avanços no PCR do Itaú

Segundo o diretor executivo do Sindicato Daniel Reis, as negociações com o banco resultaram em avanços aos trabalhadores. O PCR, cujo acordo será válido por um ano, passou de R$ 1.600 para o mínimo R$ 1.800. O valor a ser pago depende do indicador de retorno sobre patrimônio liquido (ROE) - veja tabela abaixo.

O programa não terá desconto de programas próprios, como Agir e Prad, e da Participação nos Lucros e Resultados, que vem sendo discutida na Campanha 2012, entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos.

“O aumento no PCR correspondeu a 12,5% em relação ao que foi pago no ano passado. Conseguimos avanços também nos percentuais a serem levados em consideração na ROE", disse Daniel Reis, acrescentando que o Itaú já foi cobrado para que faça o crédito da PCR de forma imediata.

O Sindicato reivindicou, ainda, que os debates para o PCR de 2013 ocorram logo após a Campanha 2012. “Queremos discutir também o Agir, alvo de muitas reclamações dos bancários”, completa o diretor.

Ampliação - As bolsas de estudos foram ampliadas das atuais 4 mil para 5,5 mil – sendo mil destinadas preferencialmente aos bancários com deficiência. O valor corresponderá a 70% da mensalidade, com teto de R$ 320. Caso a proposta seja aprovada em assembleia, será aberto processo complementar de requerimento e os contemplados terão créditos retroativos a fevereiro.

Ponto eletrônico – Segundo Daniel Reis, o banco fez os ajustes reivindicados pelos trabalhadores para aprimorar o sistema alternativo de ponto eletrônico, entre eles o direito de o bancário ter acesso às marcações do dia e de datas anteriores e que a anotação será feita por todos, inclusive gerentes, e só no local de trabalho. O Sindicato acompanhará a implantação do sistema para garantir que ele seja inviolável.


 


Redação - 21/8/2012
(Atualizado às 17h56 de 22/8/2012)

 

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