São Paulo – A redução da jornada, bandeira de luta dos trabalhadores desde os primórdios do capitalismo, continua ocupando lugar de destaque na pauta do movimento sindical. Em entrevista à Rádio Brasil Atual FM, o diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos), Clemente Ganz Lúcio, fala sobre o assunto.
O economista lembra que se no auge da revolução industrial na Europa as jornadas chegavam a 16 horas diárias sem nenhum dia de descanso na semana. Muitas décadas de luta depois, conquistou-se a redução, no Brasil, para as atuais 44 horas semanais. “A reivindicação das centrais sindicais brasileiras hoje é por 40 horas semanais”, informa.
Ganz Lúcio ressalta que, além de qualidade de vida, a diminuição da jornada resulta na geração de empregos, pois se os turnos de trabalho diminuem, as empresas têm de contratar mais funcionários.
> Ouça a entrevista com Clemente Ganz Lúcio na Rádio Brasil Atual
A questão está na pauta de reivindicações dos bancários, que está sendo discutida com a federação dos bancos na Campanha Nacional 2012. A categoria quer respeito à jornada de seis horas sem diminuição dos salários.
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Redação - 30/8/2012
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Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, fala sobre essa antiga bandeira de luta dos trabalhadores, na Rádio Brasil Atual FM
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