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BB: delegados discutem estratégias de Campanha

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Plenária de delegados reforça importância da organização no local de trabalho e da luta contra o PL 4330
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São Paulo - Uma plenária dos delegados sindicais do Banco do Brasil debateu os  problemas da categoria nessa terça 20, no Sindicato. Reforçar a importância da passeata de 22 de agosto, no Dia Nacional de Luta dos bancários, e intensificar a luta contra o PL 4330, que facilita a terceirização fraudulenta, foram as principais pautas gerais surgidas.

A reunião tratou também da necessidade de os delegados sindicais utilizarem suas prerrogativas e realizarem reuniões, juntamente a dirigentes sindicais, em seus locais de trabalho, para discutir os problemas da categoria e os rumos da Campanha Nacional.

Para a Campanha, os bancários apontaram ser fundamental intensificar os instrumentos de comunicação do Sindicato sobretudo o mais novo deles, a fanpage no Facebook, no facebook.com/SPBancarios.

Terceirizações – Os delegados também fizeram denúncias sobre terceirizações que vêm ocorrendo na antiga Cobra, agora chamada BB Tecnologia e Serviços. A empresa realizou alterações no seu estatuto para contratar mão de obra terceirizada.

Por meio dessa nova estratégia, o BB pode ampliar o processo de terceirização em setores como o Cenop, serviços imobiliários e as plataformas de suporte operacional. “Essa é uma face da lógica de precarização que está em curso no BB”, afirma Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato.

No dia 30 de agosto, os bancários, ao lado da CUT e demais centrais, participarão de um dia nacional de lutas contra o PL 4330 e pela pauta da classe trabalhadora.  Está previsto para esse dia mobilizações em todo o país e paralisações parciais.

Jandira - Em relação às pautas específicas dos bancários do BB, teve destaque a demissão por justa causa de uma funcionária de uma agência em Jandira. “O gerente Gerson Ribeiro Nascimento teve uma atitude mal intencionada e agiu em desacordo com as próprias instruções do banco. O Sindicato vai prestar total assistência ao funcionário e vai fazer um protesto sobre o tema”, afirma Ernesto Izumi.


Renato Godoy – 21/08/2013

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