São Paulo - Vale-alimentação e refeição, jornada de seis horas, auxílio-creche/babá, licença-maternidade de seis meses, oportunidades para cursos na área financeira, milhares de convênios, isenção de imposto de renda na PLR, participação na história política do país. Esses são apenas alguns exemplos a serem lembrados diariamente com orgulho pela categoria, mas que devem ser evidenciados neste 28 de agosto, Dia do Bancário.
Essa trajetória começou ainda na década de 1920, quando São Paulo contava com 1.800 bancários. Hoje são cerca de 142 mil representados pelo Sindicato (São Paulo, Osasco e região) que festejou em abril 90 anos de luta pelo fortalecimento da democracia. No Brasil, a categoria soma aproximadamente 500 mil trabalhadores.
“Os bancários fazem parte não só da história da categoria, mas do país. Já na década de 1950 tínhamos mulheres participando da diretoria do Sindicato. Lutamos contra a ditadura nas décadas de 1960 e 1970, quando, com a retomada da entidade, atuamos para romper com o modelo sindical vigente e impulsionar a categoria para novas conquistas. Resistimos bravamente à tentativa de retirada de direitos nos anos 1980 e 1990”, lembra a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “E entramos no novo século firmes na luta, avançando nas conquistas para os bancários e toda a sociedade com as Marchas da Classe Trabalhadora.”
A dirigente ressalta que tudo isso é motivo de comemoração. “Os bancários merecem e devem comemorar essa história maravilhosa de lutas e conquistas e não podem deixar de lembrar que é uma batalha diária, e que estamos em plena campanha. Nossa união e mobilização construíram essa história vitoriosa”, destaca.
A data – Em 1951 uma nova diretoria estava no comando do Sindicato, quando, no dia 28 de agosto, após paralisação de 69 dias e muita repressão, a categoria conquistou reajuste de 31%. Esse marco é o motivo de comemoração do Dia do Bancário nesta quarta 28.
Gisele Coutinho - 27/8/2013
