São Paulo – Os representantes dos empregados voltarão a reivindicar que a direção da Caixa Federal acelere o processo de convocação de concursados para melhorar as condições de trabalho, principalmente na rede de agências. O tema será retomado pelo movimento sindical, na quinta 29, quando ocorre a terceira rodada de negociação específica da Campanha 2013 entre dirigentes sindicais e negociadores do banco público.
“Insistimos que é necessário ampliar o número de empregados por agência. A média nacional por unidade gira em torno de 20 trabalhadores, mas há locais funcionando com apenas sete bancários. Número insuficiente, pois a demanda de serviços aumentou muito nos últimos anos em função dos programas sociais, os quais são essenciais para o país”, afirma o integrante da Comissão de Empresa dos Empregados (CEE) Dionísio Reis.
Carreira – Na reunião os bancários também reivindicarão a criação de comitê – integrado por representantes dos empregados e da Caixa – para acompanhar o PSI (Processo Seletivo Interno) e o Banco de Oportunidades. A intensão é verificar se estão sendo garantidas oportunidades iguais a todos os trabalhadores.
Ainda em relação à carreira do trabalhador no banco público, os empregados propõem que seja aprimorado o PFG (Plano de Funções Gratificadas) e a valorização do PCS (Plano de Cargos e Salários).
Isonomia – Outro tema a ser discutido é a isonomia de direitos entre todos os empregados da Caixa Federal. Para isso, as reivindicações são a licença-prêmio (que corresponde ao trabalhador ter direito a abonar 18 dias no ano) e o ATS (Adicional por Tempo de Serviço) a quem entrou na instituição financeira após 1998.
“Nas primeiras negociações a Caixa não apresentou nada de concreto. Essa postura apenas aumenta a insatisfação dos empregados que exigem medidas práticas para melhorar as condições de trabalho e serem valorizados pela empresa”, acrescenta Dionísio.
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