São Paulo – Fim das metas diárias e individuais, ampliação dos postos de trabalho, fim do monitoramento individual do GAT (Gerenciamento de Atendimento) – que mede o tempo gasto pelo trabalhador para esclarecer os clientes – são algumas das reivindicações que constam da pauta específica do funcionalismo. A primeira rodada de negociação específica em torno do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) está marcada para 14 de agosto e começa pelo tema saúde e condições de trabalho, o mesmo que será tratado na negociação geral entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) marcada para a quinta 8.
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A pauta específica entregue ao BB em 30 de julho foi aprovada por 318 delegados, representando trabalhadores de todo o país, durante o 24º Congresso Nacional dos Funcionários.
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“Os bancários estão adoecendo em virtude da cobrança excessiva por metas cada vez mais elevadas e que são mudadas, inclusive, no decorrer do dia. Isso desemboca em assédio moral por meio da ameaça de descomissionamento. Vamos voltar a exigir que o banco reveja essa política e passe a respeitar e a valorizar os trabalhadores”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários Cláudio Luis de Souza.
Outras reivindicações dos empregados são o fortalecimento dos conselhos de usuários da Cassi (Caixa de Assistência) e da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), a instalação de mobiliário adequado nas CABB (Central de Atendimento) e a promoção de um programa de estratégia de saúde do trabalhador.
Redação - 5/8/2013
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Debates específicos entre representantes do funcionalismo e da direção do banco começam por saúde e condições de trabalho
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