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Remuneração é tema da negociação com BB

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Funcionalismo cobra valorização no Plano de Carreira e Remuneração na terceira reunião específica da Campanha 2013
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São Paulo – O aumento do interstício de 3% para 6% a cada três anos no Plano de Carreira e Remuneração (PCR) é uma das propostas dos trabalhadores que será debatida com a direção do Banco do Brasil nas negociações para a renovação do acordo aditivo específico à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A terceira reunião específica da Campanha 2013, que tratará do tema remuneração, está marcada para quinta 29, em Brasília.

As reivindicações foram aprovadas durante o 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e, além do percentual maior para os interstícios, também está sendo reivindicado que seja adotado o valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860) para o A-1, primeiro nível da carreira no banco público que vai até o A-12.

Também está sendo proposto que o valor do primeiro mérito, M-1, passe dos atuais R$ 104,76 para R$ 217, 18. “Como o mérito é acumulado pelo trabalhador de acordo com seu tempo de empresa, também estamos exigindo que os funcionários oriundos da Nossa Caixa, do BEP e do Besc, tenham o período de empresa contato a partir do ingresso nesses bancos. Atualmente, o BB faz a contagem a partir de 2009 quando ocorreu o final dessas incorporações”, afirma o integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, Cláudio Luis de Souza. “Quando conseguimos elevar o valor do piso na carreira ocorrem reajustes em toda a estrutura do PCR e todos são beneficiados, tornando o funcionário menos dependente da comissão. Hoje um bancário que entrou no banco depois de 1998 e é descomissionado perde cerca de 70% da remuneração.”

SAC e CABB – Na reunião também será cobrado o fim do desvio de função dos funcionários do SAC (Serviço de Apoio ao Cliente) e do Cenop Imobiliário. Nesses setores os trabalhadores exercem a função de analista, mas recebem remuneração de assistente. Além disso, os dirigentes sindicais irão reivindicar o aumento no percentual, para 55%, do AFG (Adicional de Função Gratificada) dos trabalhadores da CABB (Central de Atendimento).

“Além da remuneração, voltaremos a cobrar a melhoria das condições de trabalho, principalmente com a ampliação de mecanismos que protejam os funcionários de descomissionamentos injustificados”, acrescenta o dirigente sindical.


Jair Rosa 27/8/2013
 

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