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São Paulo – Mesmo com a tão alardeada crise econômica pela qual passa o Brasil, os bancos e demais instituições financeiras seguem obtendo resultados excelentes em termos de lucratividade. Esta aparente “invencibilidade” diante de um momento delicado para a economia, que preocupa especialmente a classe trabalhadora, pode ser explicada pela elevadíssima taxa básica de juros, com a Selic em 14,25% a.a, o que prejudica o setor produtivo e impulsiona o rentismo.
Segundo o professor do Instituto de Economia e do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp, Márcio Pochmann, a política de juros altos favorece que setores com maior poder econômico na sociedade, em meio ao momento de fragilidade dos segmentos vulneráveis, apropriem-se de recursos.
“Isso pode ser percebido atualmente pelo poder do setor rentista no País, que por meio das elevadíssimas taxas de juros aumentam suas participações na renda nacional em detrimento dos trabalhadores que convivem com queda no nível de emprego e redução do poder de compra dos salários”, afirma o economista em artigo publicado pela Rede Brasil Atual.
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Para Pochmann, as conquistas sociais dos anos 2000, que se deram por meio da combinação dos fatores crescimento econômico, democracia política e distribuição de renda, estão ameaçadas pelo atual cenário de recessão da economia. “Isso porque o combate às desigualdades no capitalismo parece ser como ´andar de bicicleta, sem poder parar de pedalar´, uma vez que sem o crescimento econômico, a repartição menos desigual do fluxo de renda torna-se muito mais difícil”.
De acordo com o economista, para que os avanços obtidos nos anos 2000 no combate da pobreza e da desigualdade de renda sejam preservados, é necessário que o país retome a trajetória de crescimento. “Sem a mudança desse cenário econômico desfavorável, as conquistas dos anos 2000 correm o sério risco de encolherem em 2015”, diz Pochmann.
Lucrando na crise – Algo que corrobora a tese do professor da Unicamp – de que os setores mais poderosos da sociedade estão aproveitando o momento de crise para apropriarem-se de recursos – é o resultado apresentado pelos cinco maiores bancos brasileiros (Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander) no primeiro trimestre de 2015.
Mesmo em tempos de ajuste fiscal, o lucro líquido dessas instituições atingiu R$ 16,3 bilhões nos primeiros três meses do ano, o que representa crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período de 2014. E, de acordo com os balanços apresentados até o momento, a tendência de crescimento na lucratividade dos bancos deve prosseguir quando apresentados os números referentes ao primeiro semestre.
Segundo o professor do Instituto de Economia e do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp, Márcio Pochmann, a política de juros altos favorece que setores com maior poder econômico na sociedade, em meio ao momento de fragilidade dos segmentos vulneráveis, apropriem-se de recursos.
“Isso pode ser percebido atualmente pelo poder do setor rentista no País, que por meio das elevadíssimas taxas de juros aumentam suas participações na renda nacional em detrimento dos trabalhadores que convivem com queda no nível de emprego e redução do poder de compra dos salários”, afirma o economista em artigo publicado pela Rede Brasil Atual.
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Para Pochmann, as conquistas sociais dos anos 2000, que se deram por meio da combinação dos fatores crescimento econômico, democracia política e distribuição de renda, estão ameaçadas pelo atual cenário de recessão da economia. “Isso porque o combate às desigualdades no capitalismo parece ser como ´andar de bicicleta, sem poder parar de pedalar´, uma vez que sem o crescimento econômico, a repartição menos desigual do fluxo de renda torna-se muito mais difícil”.
De acordo com o economista, para que os avanços obtidos nos anos 2000 no combate da pobreza e da desigualdade de renda sejam preservados, é necessário que o país retome a trajetória de crescimento. “Sem a mudança desse cenário econômico desfavorável, as conquistas dos anos 2000 correm o sério risco de encolherem em 2015”, diz Pochmann.
Lucrando na crise – Algo que corrobora a tese do professor da Unicamp – de que os setores mais poderosos da sociedade estão aproveitando o momento de crise para apropriarem-se de recursos – é o resultado apresentado pelos cinco maiores bancos brasileiros (Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander) no primeiro trimestre de 2015.
Mesmo em tempos de ajuste fiscal, o lucro líquido dessas instituições atingiu R$ 16,3 bilhões nos primeiros três meses do ano, o que representa crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período de 2014. E, de acordo com os balanços apresentados até o momento, a tendência de crescimento na lucratividade dos bancos deve prosseguir quando apresentados os números referentes ao primeiro semestre.
Redação, com informações da Rede Brasil Atual – 11/8/2015