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São Paulo – Mais uma vez, o Sindicato abre as portas para o Instituto Lula promover a série de debates Conversas Sobre África. O tema do seminário que ocorre na quarta-feira 26, a partir das 18h30, na sede da representação da categoria (Rua São Bento, 413, Centro) – será: O Brasil diante dos desafios de um novo ciclo de imigração.
Participam do encontro Juana Kweitel, diretora de Programas da Conectas; Andrés Ramirez, representante da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) no Brasil; Beto Vasconcelos, secretário nacional de Justiça e presidente do Conselho Nacional para Refugiados (Conare); e Paulo Illes, coordenador de Políticas para Migrantes da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo. A mediação fica por conta do diretor do Instituto Lula para África, Celso Marcondes. Haverá transmissão ao vivo pelo site do Sindicato.
Imigrantes e refugiados – Refugiado é um tipo de imigrante, porém nem todo imigrante é um refugiado. Imigrante é uma pessoa que escolhe mudar seu local de moradia, seja nacional ou internacionalmente, por motivos pessoais. Já o refugiado é o indivíduo forçado a deixar seu país porque sua vida estava sob ameaça.
O Brasil abriga cerca de 1,9 milhão de imigrantes regulares, 0,9% da nossa população segundo a Polícia Federal. Por outro lado, de acordo com o Acnur, o país tem 7.289 refugiados oficialmente reconhecidos, de 81 nacionalidades diferentes.
Os dois casos serão abordados no seminário, cujo tema não poderia ser mais atual: seis haitianos foram baleados no centro da capital paulista, no início de agosto, aos gritos de “haitianos, vocês roubam nossos empregos”. Além de terem de reconstruir suas vidas do zero, imigrantes e refugiados muitas vezes deparam-se com uma sociedade desinformada e, em parte, xenófoba.
Um importante ponto que será abordado no seminário é a adaptação social, cultural e econômica a um novo lugar e a integração em outra sociedade, desafio para quem chega e também para quem recebe.
Legislação – Outra questão da maior importância que será debatida está relacionada com as leis que regem a questão dos imigrantes e refugiados no Brasil. Até pouco tempo, a legislação para o tema resumia-se à Lei do Estatuto do Estrangeiro, ratificada em 1980, que possuía viés voltado para a segurança. Entretanto, o crescimento do país e as mudanças dos fluxos migratórios tornaram-na obsoleta.
Diante disso, o Senado aprovou a nova Lei de Migração, que visa atualizar o arcabouço legislativo relacionado ao tema. No seminário, entre outras questões, os palestrantes vão debater em que medida essa lei de fato contempla a nova realidade; como formar a sociedade brasileira para receber o outro; como garantir condições de vida dignas aos que chegam, geralmente fugindo de conflitos quando se trata de refugiados; qual o papel dos diferentes níveis de governo e da sociedade civil; e se o Brasil está realmente recebendo uma onda importante de imigrantes e refugiados se comparado ao resto do mundo.
As inscrições para o seminário são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Inscreva-se clicando aqui.
Participam do encontro Juana Kweitel, diretora de Programas da Conectas; Andrés Ramirez, representante da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) no Brasil; Beto Vasconcelos, secretário nacional de Justiça e presidente do Conselho Nacional para Refugiados (Conare); e Paulo Illes, coordenador de Políticas para Migrantes da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo. A mediação fica por conta do diretor do Instituto Lula para África, Celso Marcondes. Haverá transmissão ao vivo pelo site do Sindicato.Imigrantes e refugiados – Refugiado é um tipo de imigrante, porém nem todo imigrante é um refugiado. Imigrante é uma pessoa que escolhe mudar seu local de moradia, seja nacional ou internacionalmente, por motivos pessoais. Já o refugiado é o indivíduo forçado a deixar seu país porque sua vida estava sob ameaça.
O Brasil abriga cerca de 1,9 milhão de imigrantes regulares, 0,9% da nossa população segundo a Polícia Federal. Por outro lado, de acordo com o Acnur, o país tem 7.289 refugiados oficialmente reconhecidos, de 81 nacionalidades diferentes.
Os dois casos serão abordados no seminário, cujo tema não poderia ser mais atual: seis haitianos foram baleados no centro da capital paulista, no início de agosto, aos gritos de “haitianos, vocês roubam nossos empregos”. Além de terem de reconstruir suas vidas do zero, imigrantes e refugiados muitas vezes deparam-se com uma sociedade desinformada e, em parte, xenófoba.
Um importante ponto que será abordado no seminário é a adaptação social, cultural e econômica a um novo lugar e a integração em outra sociedade, desafio para quem chega e também para quem recebe.
Legislação – Outra questão da maior importância que será debatida está relacionada com as leis que regem a questão dos imigrantes e refugiados no Brasil. Até pouco tempo, a legislação para o tema resumia-se à Lei do Estatuto do Estrangeiro, ratificada em 1980, que possuía viés voltado para a segurança. Entretanto, o crescimento do país e as mudanças dos fluxos migratórios tornaram-na obsoleta.
Diante disso, o Senado aprovou a nova Lei de Migração, que visa atualizar o arcabouço legislativo relacionado ao tema. No seminário, entre outras questões, os palestrantes vão debater em que medida essa lei de fato contempla a nova realidade; como formar a sociedade brasileira para receber o outro; como garantir condições de vida dignas aos que chegam, geralmente fugindo de conflitos quando se trata de refugiados; qual o papel dos diferentes níveis de governo e da sociedade civil; e se o Brasil está realmente recebendo uma onda importante de imigrantes e refugiados se comparado ao resto do mundo.
As inscrições para o seminário são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Inscreva-se clicando aqui.
Seminário Conversas sobre África: O Brasil diante dos desafios de um novo ciclo de imigração
Onde: Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro, São Paulo)
Quando: Quarta-feira 26 de agosto, às 18h
Inscrições: Clique aqui
Quando: Quarta-feira 26 de agosto, às 18h
Inscrições: Clique aqui
Redação, com informações do Instituto Lula – 24/8/2015
