Hoje (15) acontece o lançamento da Campanha Nacional Unificada 2016 dos bancários na Avenida Paulista, com a categoria percorrendo as ruas da região, a partir das 13h.
Entre as prioridades apontadas pela categoria este ano estão o índice de 14,78% (reajuste com inflação mais aumento real de 5%), combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais empregos e fim das demissões nos bancos. Além do piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24) e a PLR de três salários mais R$ 8.317,90 de parcela fixa adicional. E décimo quarto salário.
“Vamos fazer uma campanha forte e estaremos unidos a trabalhadores de outras categorias que fazem campanha no segundo semestre contra as ameaças de retiradas dos nossos direitos. Uma de nossas prioridades é manutenção do emprego. Os bancos insistem em dizer que demitem pouco, mas de janeiro de 2012 a junho de 2016 o setor bancário com seu peso de apenas 1% no estoque de empregos foi responsável por 5,3% do saldo negativo de empregos em toda a economia formal do país”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Lucro dos bancos – O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 13,131 bilhões. Dos 25 setores com empresas de capital aberto avaliados pela Consultoria Economatica o setor bancário foi o de maior lucratividade no primeiro trimestre deste ano. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancarias cresceram 6,2% atingindo o valor de R$ 26,582 bilhões.
Negociação – A minuta com as reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2016 foi entregue no dia 09/08 para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). No dia 18 e 19 de agosto acontecem as primeiras mesas de negociação entre os bancos e o Comando Nacional dos bancários, em São Paulo.
Cecilia
Negrão
Assessora de imprensa do Sindicato dos Bancários
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