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São Paulo – O assédio moral é um problema sério e frequente nos bancos. Bancários submetidos a abusos podem ter sua saúde mental gravemente comprometida. Portanto, quando trabalhadores denunciam humilhações e constrangimentos por parte de gestores, é necessário intervir. Foi o que aconteceu em uma agência do Santander localizada no bairro da Água Rasa, Rua Siqueira Bueno, zona leste de São Paulo. Após denúncias sobre o comportamento abusivo de uma gestora, o Sindicato realizou um ato, na quinta-feira 25, e retardou a abertura da unidade até as 11h30.
“Constatamos que esta gestora cobrava metas de forma muito abusiva, inclusive estimulando a competição e até mesmo desavenças entre os bancários. Um local de trabalho, quando imerso neste clima de todos contra todos, torna-se um ambiente muito propício ao adoecimento. Alguns funcionários da agência já estão tomando remédios devido à tamanha pressão”, relata a dirigente sindical e funcionária do Santander Ana Marta Lima.
“Diante dessa situação, nos reunimos com os bancários e retardamos a abertura da agência. O superintendente responsável pela unidade se comprometeu a averiguar o caso e conversar com a gestora para solucionar essa questão do assédio moral”, acrescenta a dirigente.
Com a palavra, o presidente – Recentemente, o presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial, enviou carta para todos os funcionários reconhecendo casos de assédio moral no banco e as sérias consequências desses abusos para a saúde dos trabalhadores.
“Tivemos exemplos graves de abuso moral e verbal, com sérias consequências para os funcionários envolvidos. Assédio de qualquer espécie não será tolerado. Esses são alguns casos com o qual me deparei. Estou determinado a acabar com isso na nossa organização”, enfatizou Rial.
“Se o próprio presidente do banco reconheceu a existência do assédio moral e suas graves consequências, manifestando disposição para combatê-lo, os abusos não podem continuar ocorrendo. Caso o Santander não reoriente seus gestores quanto ao tratamento para com os funcionários, e crie mecanismos efetivos para acabar com o assédio, seu presidente estará em uma situação constrangedora. Afinal, a palavra da mais alta chefia no Brasil vale ou não?”, questiona Ana Marta.
Felipe Rousselet - 25/8/2016
“Constatamos que esta gestora cobrava metas de forma muito abusiva, inclusive estimulando a competição e até mesmo desavenças entre os bancários. Um local de trabalho, quando imerso neste clima de todos contra todos, torna-se um ambiente muito propício ao adoecimento. Alguns funcionários da agência já estão tomando remédios devido à tamanha pressão”, relata a dirigente sindical e funcionária do Santander Ana Marta Lima.
“Diante dessa situação, nos reunimos com os bancários e retardamos a abertura da agência. O superintendente responsável pela unidade se comprometeu a averiguar o caso e conversar com a gestora para solucionar essa questão do assédio moral”, acrescenta a dirigente.
Com a palavra, o presidente – Recentemente, o presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial, enviou carta para todos os funcionários reconhecendo casos de assédio moral no banco e as sérias consequências desses abusos para a saúde dos trabalhadores.
“Tivemos exemplos graves de abuso moral e verbal, com sérias consequências para os funcionários envolvidos. Assédio de qualquer espécie não será tolerado. Esses são alguns casos com o qual me deparei. Estou determinado a acabar com isso na nossa organização”, enfatizou Rial.
“Se o próprio presidente do banco reconheceu a existência do assédio moral e suas graves consequências, manifestando disposição para combatê-lo, os abusos não podem continuar ocorrendo. Caso o Santander não reoriente seus gestores quanto ao tratamento para com os funcionários, e crie mecanismos efetivos para acabar com o assédio, seu presidente estará em uma situação constrangedora. Afinal, a palavra da mais alta chefia no Brasil vale ou não?”, questiona Ana Marta.
Felipe Rousselet - 25/8/2016