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Emprego é prioridade na Campanha Nacional

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Setor mais lucrativo da economia corta postos de trabalho; bancários lutam por manutenção das vagas e mais contratações
Imagem Destaque
São Paulo - Mesmo na crise, os bancos se mantêm lucrativos. Apenas os cinco maiores (BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander) lucraram, juntos, quase R$ 30 bi no primeiro semestre deste ano. Ainda assim, eles seguem cortando empregos. Os mesmos cinco extinguiram 13.606 postos de trabalho em um ano (de junho de 2015 a junho de 2016) e em todos eles houve redução do quadro de pessoal. No Bradesco foram 4.478 vagas a menos; no Itaú, 2.815; BB fechou 2.710 empregos; Caixa, 2.235; e Santander, 1.368. Os dados são dos balanços das instituições financeiras.

Somente nos seis primeiros meses de 2016, o s números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho) também apontam redução no setor como um todo: extinção de 6.785 postos de trabalho no país.

Não é a toa que a manutenção dos empregos bancários e mais contratações são prioridades na Campanha Nacional Unificada 2016 (veja abaixo). “Os bancos continuam sendo um dos setores mais lucrativos da economia brasileira. Portanto, não há qualquer justificativa para que demitam e cortem postos de trabalho. Com os juros e as tarifas exorbitantes que cobram da população, estão é devendo criação de empregos à sociedade. Isso melhoraria as condições de trabalho da categoria, hoje sobrecarregada e adoecida, o atendimento aos clientes, a economia do país”, destaca a secretária de Comunicação do Sindicato, Marta Soares.

Campanha - As duas primeiras negociações com a federação dos bancos (Fenaban) da Campanha Nacional deste ano ocorrem na quinta 18 e sexta 19.

> Agenda e resultados das negociações da Campanha
> Todas as reivindicações dos bancários neste ano
Principais reivindicações sobre emprego
- Manutenção dos empregos durante a vigência da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho)
- Reconhecimento pelos bancos da Convenção 158 da OIT (que prevê garantias contra a dispensa imotivada)
- Suspensão de quaisquer projetos de terceirização
- Reversão das terceirizações efetuadas


Redação - 17/8/2016
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