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São Paulo – Todas as 128 cláusulas da pauta de reivindicações dos bancários foram apresentadas aos bancos nas rodadas de negociação realizadas na quinta e sexta-feira, dias 18 e 19.
No primeiro dia, o Comando Nacional dos Bancários cobrou da federação dos bancos (Fenaban) mais empregos; aumento real de 5%; reajustes maiores para PLR, vales refeição e alimentação e auxílio-creche; valorização do piso; auxílio-educação em todos os bancos; parcelamento do adiantamento de férias; renovação do vale-cultura; manutenção do vale-refeição na licença-maternidade; ampliação da licença-paternidade; fim da desigualdade de salários entre homens e mulheres.
> Leia sobre negociação de quinta
> Vídeo: bancos têm condições de apresentar proposta que atenda reivindicações
> Veja as principais reivindicações dos bancários
Saúde e segurança – Na sexta, os debates se deram em torno das reivindicações de saúde, segurança, condições de trabalho. “Cobramos o fim das metas abusivas, da pressão, do assédio moral. Os bancos têm de fazer o dimensionamento das metas de acordo com o perfil da agência e também em caso de férias e afastamentos”, explica a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva.
Também foi cobrado o programa de retorno ao trabalho – com respeito às condições de saúde dos afastados e a efetiva participação dos sindicatos –, o fim da revisão dos atestados médicos e do assédio sexual.
Nas questões de segurança, além da reivindicação de instalação dos equipamentos (como portas giratórias e biombos nos caixas) que garantam a integridade física e psicológica dos bancários nas agências, foi cobrado que a assistência às vítimas de assalto, sequestros ou extorsões seja extensiva inclusive aos familiares dos bancários que tiverem sofrido a violência.
“Queremos, ainda, o fim da revista dos bancários promovida por alguns bancos na saída das agências. Um abuso que não vamos tolerar”, ressalta Ivone.
Novas rodadas – A Fenaban pediu esclarecimentos e uma série de dados foi apresentada para reforçar a capacidade do setor financeiro de atender às demandas da categoria.
O Comando Nacional dos Bancários reforçou que a pauta para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria já é conhecida pelos bancos e cobrou uma proposta para a próxima rodada de negociação, marcada para o dia 24.
> Leia sobre negociações específicas com a Caixa e com o Banco do Brasil
Mas a Fenaban informou que precisa de um período para debater com as direções das instituições financeiras e que voltam na quarta-feira 24 para fazer um debate e no dia 29 uma proposta global deve ser apresentada aos representantes dos trabalhadores.
“Como todo ano, os bancários vêm para a mesa de negociação preparados, com dados e toda a seriedade. Deixamos claro que a questão do emprego, o aumento real, a melhoria das condições de trabalho e o fim da desigualdade entre homens e mulheres são questões centrais. No dia 29 esperamos que venham para a mesa com proposta para resolver a campanha, sem enrolação”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
Cláudia Motta – 19/8/2016
No primeiro dia, o Comando Nacional dos Bancários cobrou da federação dos bancos (Fenaban) mais empregos; aumento real de 5%; reajustes maiores para PLR, vales refeição e alimentação e auxílio-creche; valorização do piso; auxílio-educação em todos os bancos; parcelamento do adiantamento de férias; renovação do vale-cultura; manutenção do vale-refeição na licença-maternidade; ampliação da licença-paternidade; fim da desigualdade de salários entre homens e mulheres.
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Saúde e segurança – Na sexta, os debates se deram em torno das reivindicações de saúde, segurança, condições de trabalho. “Cobramos o fim das metas abusivas, da pressão, do assédio moral. Os bancos têm de fazer o dimensionamento das metas de acordo com o perfil da agência e também em caso de férias e afastamentos”, explica a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva.
Também foi cobrado o programa de retorno ao trabalho – com respeito às condições de saúde dos afastados e a efetiva participação dos sindicatos –, o fim da revisão dos atestados médicos e do assédio sexual.
Nas questões de segurança, além da reivindicação de instalação dos equipamentos (como portas giratórias e biombos nos caixas) que garantam a integridade física e psicológica dos bancários nas agências, foi cobrado que a assistência às vítimas de assalto, sequestros ou extorsões seja extensiva inclusive aos familiares dos bancários que tiverem sofrido a violência.
“Queremos, ainda, o fim da revista dos bancários promovida por alguns bancos na saída das agências. Um abuso que não vamos tolerar”, ressalta Ivone.
Novas rodadas – A Fenaban pediu esclarecimentos e uma série de dados foi apresentada para reforçar a capacidade do setor financeiro de atender às demandas da categoria.
O Comando Nacional dos Bancários reforçou que a pauta para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria já é conhecida pelos bancos e cobrou uma proposta para a próxima rodada de negociação, marcada para o dia 24.
> Leia sobre negociações específicas com a Caixa e com o Banco do Brasil
Mas a Fenaban informou que precisa de um período para debater com as direções das instituições financeiras e que voltam na quarta-feira 24 para fazer um debate e no dia 29 uma proposta global deve ser apresentada aos representantes dos trabalhadores.
“Como todo ano, os bancários vêm para a mesa de negociação preparados, com dados e toda a seriedade. Deixamos claro que a questão do emprego, o aumento real, a melhoria das condições de trabalho e o fim da desigualdade entre homens e mulheres são questões centrais. No dia 29 esperamos que venham para a mesa com proposta para resolver a campanha, sem enrolação”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
Cláudia Motta – 19/8/2016