Sindicato e Apcef-SP somaram forças com outras entidades e movimentos sociais, em reunião do Comitê Paulista de Defesa da CEF, para intensificar ainda mais a luta contra a MP 995, que permite à Caixa criar novas subsidiárias, com a abertura de capital próprio, atendendo ao claro objetivo do governo federal de desmontar e privatizar o banco público, sem passar pelo crivo do poder legislativo.
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No encontro virtual, realizado na sexta-feira 21, foi lançado manifesto contra a MP 995 (CLIQUE AQUI para ler na íntegra), capitaneado por Sindicato e Apcef-SP, e que já conta com a adesão das seguintes entidades e movimentos sociais: MNPR (Movimento Nacional da População de Rua); CMP (Central dos Movimentos Populares; CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil); Intersindical; SEEB-Santos; Seeb-Sorocaba; Seeb-ABC; e Seeb-Campinas.
Entidades, movimentos sociais e parlamentares que desejem assinar o manifesto podem entrar em contaro através do e-mail [email protected].
Entre os encaminhamentos acordados na reunião estão o relançamento da campanha Se é Público é Para Todos; carta de compromisso a ser apresentada para candidatos nas eleições municipais, na qual se comprometem com a defesa das empresas públicas; realização de audiências públicas nas câmaras municipais; ações junto à população que depende dos serviços da Caixa, entre outros.
“A luta em defesa da Caixa 100% Pública, cada vez mais ameaçada pelas intenções privatistas e ultraliberais do governo Bolsonaro e pela gestão de Pedro Guimarães, precisa envolver toda a sociedade, e não somente os empregados do banco, que tem seus direitos e empregos ameaçados. Afinal, a Caixa é o banco do financiamento imobiliário, da casa própria, do Minha Casa Minha Vida, do Bolsa Família, do auxílio emergencial e de diversos outros programas que servem ao povo brasileiro”, destaca o diretor do Sindicato e membro da CEE/Caixa, Dionísio Reis.
“A Caixa deve permanecer 100% pública, servindo ao povo brasileiro, e não estar a serviço do lucro e dos dividendos de acionistas caso se concretizem as planejadas aberturas de capital de suas subsidiárias, das já existentes ou das criadas a partir da MP 995, ou mesmo do banco como um todo”, conclui Leonardo Quadros, empregado da Caixa e dirigente da Apcef/SP.
Pressione
Os empregados da Caixa e toda a sociedade podem dar sua opinião sobre a MP 995 e pressionar os deputados a se posicionarem contra a MP 995.
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PL 2715/2020
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