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Chapéu
Campanha 2020

Saúde Caixa: empregados derrotam implementação do teto de 6,5%

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Proposta apresentada garante não aplicação do teto, previsto no estatuto da Caixa, até ao menos janeiro de 2022, mantendo modelo 70/30, teto de coparticipação e mensalidade no grupo familiar. Após este período, qualquer alteração necessita de consenso no GT Saúde Caixa
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Os empregados da Caixa deram um grande exemplo de mobilização e unidade ao cobrar da direção do banco uma proposta, no âmbito da Campanha Nacional 2020, que derrota a aplicação do teto de 6,5% da folha de pagamento, previsto no estatuto da Caixa, para gastos do banco com o Saúde Caixa. Se aprovada a proposta pelos empregados, está garantida a não aplicação do teto até pelo menos janeiro de 2022. Encerrado esse período, de acordo com a proposta, o modelo de custeio do plano de saúde somente poderá ser alterado se houver consenso entre empregados e banco no GT Saúde Caixa (Grupo de Trabalho Saúde Caixa). 

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“Nossa luta contra o teto de 6,5% ganhou mais um capítulo  ao arrancarmos essa proposta. O teto foi incluído no estatuto da Caixa em 2017. Em 2018, conseguimos, no âmbito da nossa campanha, a não aplicação do teto até o final de 2020. Agora, após uma negociação duríssima, na qual a mobilização dos empregados e nossa história de luta foi fundamental, conquistamos uma proposta que garante a não aplicação do teto pelo menos até o início de 2022. E, ainda mais importante, é a garantia de que, após 2021, o atual modelo de custeio só poderá ser alterado com consenso no GT Saúde Caixa. Ou seja, só será alterado com a concordância dos empregados”, destaca o diretor do Sindicato e membro da CEE/Caixa, Dionísio Reis. 

“Caso o acordo seja aprovado, fica assegurado o modelo 70/30, recompondo os itens de custeio de modo a trazer as contribuições dos empregados à 30% do custo assistencial, garantindo a qualidade do Saúde Caixa, e mantendo o respeito ao pacto intergeracional, a solidariedade e o mutualismo. Com esta proposta, será possível incluir de mais de dois mil empregados no plano, incluindo os PCDs contratados após 2018. Um passo importante na luta pela manutenção e sustentabilidade do Saúde Caixa”, acrescenta Leonardo Quadros, dirigente da Apcef/SP e Fetec-CUT. 

Confira abaixo um comparativo entre o custo da mensalidade na proporção 50/50, que foi evitada com a proposta conquistada pelos empregados para o Saúde Caixa, e na proporção 70/30, garantida na proposta.

 

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