Pular para o conteúdo principal
Chapéu
1º Semestre

Lucro de R$ 14,084 bi comprova que Bradesco pode valorizar bancários

Imagem Destaque
Gráfica ascendente, com alusão ao logotipo do Bradesco

O Bradesco teve Lucro Líquido Contábil de R$ 14,084 bilhões no 1º semestre de 2022, o que representa alta de 16,1% em relação ao mesmo período de 2021 e de 0,9% na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano. O lucro do 2º trimestre foi de R$ 7,075 bilhões.

De acordo com o balanço do banco, esse resultado se deve ao bom desempenho da margem financeira com clientes, das receitas de prestação de serviços e do resultado do segmento de seguros, que absorveram as maiores despesas com PDD e a redução da margem com o mercado.

“O resultado do Bradesco comprova que o banco possui todas as condições de atender as reivindicações da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022 como, por exemplo, aumento real de 5% e aumento maior nos vales refeição e alimentação. A rentabilidade dos bancos no Brasil é altíssima. Portanto, nada mais justo do que valorizar os trabalhadores que constroem, dia após dia, o lucro do setor bancário”, destaca a dirigente do Sindicato e bancária do Bradesco Karen Souza.

Karen Souza, dirigente do Sindicato dos Bancários de Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Em doze meses, o Bradesco fechou 242 agências, enquanto abriu 92 novas unidades de negócio. Já o número de clientes teve um salto de 4,3 milhões, totalizando 75,5 milhões de clientes.

“A transformação de agências em unidades de negócio, além de ser um modelo que traz enorme insegurança para trabalhadores e clientes, sobrecarrega ainda mais os bancários, já adoecidos por conta de uma gestão que tem por base a cobrança abusiva por metas. Isso, somado ao crescimento da base de clientes do banco, aponta para a necessidade urgente de mais contratações”, avalia Karen.

No primeiro semestre de 2022, somente com prestação de serviços e tarifas bancárias - receita secundária, que cresceu 6,3% em doze meses, totalizando cerca de R$ 14,2 bilhões - o Bradesco cobriu em 126,46% o total de despesas com pessoal, incluindo a PLR.

Outros números

A Carteira de Crédito Expandida do Bradesco cresceu 17,7% em doze meses e 2,5% no trimestre, atingindo R$ 855,4 bilhões.

As operações com pessoas físicas cresceram 19,6% em doze meses, chegando a R$ 341,6 bilhões, com alta em todas as linhas e destaque para o cartão de crédito (46,4%); crédito pessoal (+20,9%); crédito imobiliário (+17,2%) e CDC Leasing Veículos (+16,7%). Já o crédito para pessoa jurídica cresceu 16,6%, alcançando R$ 513,8 bilhões. O segmento de pequenas e médias empresas cresceu 15,5% no período e o de grandes empresas 17,1%.

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias, incluindo Pessoa Física e Pessoa Jurídica, ficou em 3,5%, com alta de 1,0 p.p. em comparação ao 1º semestre de 2021. No entanto, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) cresceram bem acima da alta da inadimplência, ou mesmo da carteira de crédito, totalizando R$ 13,1 bilhões, com alta de 76,2%.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROAE) do banco ficou em 18,0%, com redução de 0,2 p.p. em doze meses.

A holding do Bradesco encerrou o 1º semestre de 2022 com 88.129 empregados, com abertura de 767 postos de trabalho em doze meses (641 no trimestre).

seja socio