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Chapéu
Campanha dos Bancários 2024

Banco do Brasil: Negociação debate cláusulas econômicas do ACT

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Sexta mesa de negociação, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários, com o Banco do Brasil

Na tarde desta quarta 7, em São Paulo, ocorreu a sexta mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 voltada para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil. Os temas abordados incluíram metas, Gestão de Desempenho Pessoal (GDP), plano de cargos e remuneração, Performa, carreira de mérito, caixas, supervisores de atendimento e gerentes de serviço.

Os representantes dos trabalhadores apresentaram relatos de aumento de metas por todo o Brasil. Uma das reivindicações apresentadas é a transformação da mesa temática sobre cobrança de metas em uma mesa permanente com reuniões trimestrais.

“Isso visa melhorar as condições de trabalho e minimizar o impacto do assédio moral associado ao cumprimento de metas”

Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil).

Gestão de Desempenho Pessoal

Os dados apresentados pelo BB sobre a GDP (Gestão de Desempenho Pessoal) evidenciam uma redução significativa nos casos insatisfatórios e descomissionamentos nos últimos três anos. De 2021 para 2022, os casos insatisfatórios reduziram 15,9% e os descomissionamentos 56,8%. Já no ano seguinte, os casos insatisfatórios caíram de 25,8% e os descomissionamentos 93,3%.

Mesmo com números positivos, os representantes dos trabalhadores reivindicam que o descomissionamento decorrente de avaliações de desempenho funcional passe a observar três ciclos avaliatórios insatisfatórios consecutivos antes de ser aplicado. Além disso, o sistema de GDP deve possibilitar a defesa do funcionário.

A comissão cobra ainda a exclusão de anotações negativas em caso de não cumprimento de todas as fases do ciclo avaliatório ou indícios de vício de origem.

Plano de Cargos e Remuneração (PCR)

A comissão reivindica que a carreira de mérito possa incrementar a remuneração dos comissionados, com as promoções com base em uma pontuação acumulada ao longo do tempo de serviço. As promoções também devem considerar o tempo de permanência em cargos no banco, com diferentes grupos de funcionários recebendo pontos diários para progressão na carreira.

“É fundamental que sejam revertidas, por meio de um novo PCR, as distorções criadas pelo Performa. Queremos que a carreira de mérito e antiguidade passe a contar no nosso salário”

Antonio Netto, representante da Fetec-CUT/SP da CEBB.

Representantes dos bancários na sexta negociação com o BB (Foto: Willy Roberto)

Caixas, supervisores de atendimento e gerentes de serviço

A negociação também abordou questões específicas dos caixas, supervisores de atendimento e gerentes de serviço. A reivindicação dos trabalhadores é que o exercício da função de caixa seja pontuado tanto para concorrências de ascensão profissional quanto para a carreira de mérito, desde o primeiro dia na função. A substituição de comissionados deve ser garantida a partir do primeiro dia de ausência do titular do cargo, assegurando ao substituto o mesmo salário do substituído.

“Cobramos do banco uma solução definitiva para a situação dos caixas. Reivindicamos a manutenção dos salários e a possibilidade de qualificação e priorização para os que optem por concorrer para novas funções”, afirma Fernanda Lopes.

O BB garantiu que a situação está sendo avaliada e irá retornar até o fim das negociações da Campanha Nacional.

“Hoje encerramos a apresentação de todos os assuntos que englobam as mais de 70 páginas da nossa minuta de reivindicações. E falamos de como está a realidade nos locais de trabalho com o aumento de metas nas unidades de varejo, nas agências Estilo e também na CRBB. Colocamos também questões como, por exemplo, o PCR. Agora, nós esperamos que nas próximas rodadas, tanto no âmbito da negociação com a Fenaban quanto na mesa com o BB, os bancos tragam respostas para as nossas reivindicações”, conclui Antonio Netto.

Confira como foram as negociações com o BB

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