
Neste 28 de agosto, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), maior central sindical do Brasil e da América Latina, completa 42 anos de existência. São mais de quatro décadas de luta pela democracia, pela soberania nacional e pelos direitos da classe trabalhadora.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região esteve presente desde a fundação da CUT, em 1983, e, desde então, caminha lado a lado com a Central em todas as batalhas. Da resistência contra a ditadura militar às lutas atuais contra as desigualdades sociais e os ataques à democracia, a CUT tem sido uma parceira fundamental do Sindicato em cada conquista da classe trabalhadora.
"São 42 anos de enfrentamento contra a exploração, de construção de unidade, de defesa dos que produzem a riqueza deste país. A CUT é feita de mãos calejadas, de sonhos coletivos, de suor que se transformou em vitória. É o coração de uma classe trabalhadora que não recua, que não se rende, que sabe que a luta é a única ponte para um futuro mais justo", afirma Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato, em sua mensagem à Central.
Ao longo de sua história, a CUT esteve na linha de frente em mobilizações históricas:
- Valorização do salário mínimo e ampliação de direitos trabalhistas;
- Defesa da negociação coletiva e da aposentadoria pública;
- Igualdade de gênero e raça, luta contra o racismo e a homofobia no trabalho;
- Reforma tributária justa, com isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e taxação dos super-ricos;
- Redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pauta histórica da classe trabalhadora.
A Central também se destacou no enfrentamento à precarização gerada pela informalidade e pela má aplicação das novas tecnologias, sempre defendendo que o progresso sirva para melhorar a vida dos trabalhadores, e não para explorá-los.
"A CUT seguirá como fez nesses 42 anos, promovendo a solidariedade de classe, presente na luta por melhores salários, melhores condições de trabalho, contra as injustiças sociais, pela afirmação da igualdade contra todo tipo de discriminação em defesa dos direitos humanos, contra o autoritarismo, o fascismo e atuando pela construção de uma sociedade verdadeiramente democrática, justa, humana e plena de direitos", destaca Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT.
Neste aniversário, que acontece em um momento decisivo da vida nacional, marcado pela realização do Plebiscito Popular e pelas grandes mobilizações pela soberania nacional marcadas para 7 de Setembro, o Sindicato reafirma seu orgulho de ser parte da história da CUT e de seguir junto em todas as lutas.
