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18ª Corrida de São Pilantra: Hugo Motta, Banco Master e Tarcísio de Freitas “conquistam” o pódio

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18ª Corrida de São Pilantra (Foto: Seeb-SP)

Sobraram risadas e emoção na 18ª Corrida de São Pilantra, a tradicional e divertida prova promovida pelo Sindicato para apontar as personalidades, empresas e instituições que mais correram contra os trabalhadores, o país e os direitos humanos ao longo do ano. Confira os "vencedores" no final da matéria.

Sátira da tradicional prova de rua de São Silvestre, a 18ª Corrida de São Pilantra foi realizada na manhã desta terça-feira, 23 de dezembro, na Avenida Paulista, reunindo “corredores” fortíssimos: Michele Bolsonaro, Capitão Derrite, Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, os bancões (Bradesco, Itaú e Santander), Nubank, Banco Master, Benjamin Netanyahu, Hugo Mota, Silas Malafaia e Davi Alcolumbre.

“Mais uma vez, levamos para a Avenida Paulista este protesto diferente, bem-humorado, que denunciou de forma divertida todas estas personalidades que ao longo do ano correram contra os trabalhadores, contra os interesses do país; contra a democracia; e contra os direitos humanos. A concorrência foi duríssima, mas os ´vencedores´ garantiram o lugar no pódio de forma merecida”, diz a secretária de Cultura, Esporte e Lazer do Sindicato, Karen de Souza.

“Foram muitos os desafios enfrentados pelos bancários e por toda a classe trabalhadora em 2025. Enfrentamos um Congresso que na sua maioria foi contrário aos direitos dos trabalhadores e, ainda assim, conquistamos importantes vitórias como, por exemplo, a isenção do IR até R$ 5 mil; e a tributação maior para bilionários, bets e fintechs. Em 2026, o Sindicato seguirá mobilizado, ao lado dos bancários - nas ruas, redes, locais de trabalho e nas urnas – para denunciar e lutar contra todos aqueles que correm contra os direitos da nossa categoria e da classe trabalhadora”, conclui a presidenta do Sindicato, Neiva Ribeiro.

Corredores prontos para a largada da 18ª Corrida de São Pilantra (Foto: Seeb-SP)

Confira abaixo o pódio da 18ª Corrida de São Pilantra:

1º Hugo Motta

Na presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Motta priorizou projetos que não dialogavam com os interesses do povo brasileiro como, pro exemplo, a PEC da Bandidagem; e o chamado PL da Dosimetria, uma anistia disfarçada para que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados não paguem por crimes pelos quais foram condenados, entre eles tentativa de golpe de estado.

2º Banco Master

Se aproveitando das suas relações de poder, seu dono prometia altos rendimentos, vivia uma vida de luxos nababescos, mas seguiu a risca o ditado popular “por fora bela viola, por dentro pão bolorento”, prejudicando clientes, bancários e toda a sociedade brasileira.

3º Tarcísio de Freitas

O governador “martelo de ouro” do patrimônio público paulista. Em 2025, acelerou a toque de caixa o leilão de tudo que é estatal – desde parques até serviços essenciais –, sempre com a justificativa de “eficiência”, que no mundo real se traduz em tarifas mais altas e qualidade questionável para a população. Sua marca registrada: uma martelada simbólica e um sorriso para as câmeras a cada ativo público vendido.

4º Itaú

Mesmo com lucro extraordinário, fechou agências, cortou postos de trabalho e, para coroar, realizou uma demissão em massa com a justificativa de um monitoramento do trabalho remoto do qual os bancários sequer tinham conhecimento dos critérios, não receberam feedback e não tiveram chance de contestação ou defesa.

5º Nubank

O “jovem dinâmico” do páreo. Disfarçado de moderninho e descolado, aprofundou o modelo de bancarização digital sem direitos, com algoritmos que negam crédito, atendimento humano inexistente e a velha prática de juros abusivos em roupagem de app. Mesmo sem uma agência física, acabou com o modelo de trabalho remoto com o qual teve tanto sucesso. Um corredor ágil, mas que tropeça na falta de regulamentação.

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