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Chapéu
Superlotação e sobrecarga

Demissões no Bradesco geram protesto em agência em Parelheiros

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Imagem mostra dirigentes sindicais lado a lado dentro de uma agência do Bradesco

O Sindicato dos Bancários de São Paulo denunciou as demissões e o fechamento de agências do Bradesco em um protesto realizado nesta quarta-feiras 6 em uma unidade bancária situada em Parelheiros, no extremo da zona sul de São Paulo.

“É notório que a quantidade de funcionários nessa agência não é suficiente para um bom atendimento. A unidade apresentou filas e reclamações dos clientes durante toda a atividade. Já havíamos recebido diversas queixas por conta da diminuição do número de caixas eletrônicos nessa agência, ocasionando em grandes filas e demora para o atendimento, prejudicando principalmente os idosos, que precisam de ajuda para utilizar os BDNS”, relata Matheus Pinho, dirigente sindical e bancário do Bradesco.

Mesmo tendo obtido lucro líquido recorrente de R$ 19,6 bilhões em 2024 – crescimento de 20% em relação a 2023 –, o Bradesco fechou 2.200 postos de trabalho no período.

Já a base de clientes cresceu em 3,2 milhões entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, totalizando 109,1 milhões.

Em 2023, o banco tinha 1.227,6  clientes por trabalhador, relação que aumentou para 1.298,6 clientes por trabalhador em 2024. Alta de 5,7% ou mais 71 clientes por trabalhador.

Em relação à estrutura física, foram fechadas 390 agências, 903 postos de atendimento e 92 unidades de negócios no mesmo período. Os números são do balanço do Bradesco.

“O resultado concreto das demissões e do fechamento de agências é a superlotação e a sobrecarga de trabalho, que gera adoecimentos nos bancários e mau atendimento à população. Seguiremos denunciando essa gestão equivocada que só beneficia acionistas e controladores do banco, em detrimento do sofrimento dos trabalhadores e clientes, justamente os principais responsáveis pelo lucro bilionário do banco, que cresceu 20% só em 2024”, afirma Matheus. 

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