
Os Gerentes Empresas 1 do Santander lotados na zona norte de São Paulo têm uma nova gestora que faz reuniões com a equipe quase diariamente, algumas presencialmente e outras online, estas avisadas com apenas 30 minutos de antecedência.
“Ela está fazendo mais reunião que a Tupperware! Além disso, a gestora cobra de seis a oito visitas diárias a clientes. Essa dinâmica impossível de se cumprir tem atrapalhado muito a performance da equipe, o tempo de prospectar e as próprias visitas”, afirma André Bezerra, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e bancário do Santander.
As reuniões e visitas ainda precisam ser conciliadas com a execução da parte administrativa da carteira, como fazer agenda, responder e-mails e mensagens de WhatsApp, scanear documentos e atender nas agências clientes com horário agendado.
“Fazer de seis a oito visitas diárias, além de inviável, contraria o acordo feito com o banco que limitaria as visitas diárias a quatro por dia. Isso e o excesso de reuniões via vídeos e comitês presenciais estão adoecendo os bancários. Essa sobrecarga de trabalho é insustentável”, denuncia André.
Segundo denúncias recebidas pelo Sindicato, a gestora alega um “plano de choque” para justificar o excesso de reuniões e visitas.
“Ela só não explicou se o choque é 110 ou 220 volts. Cobramos a reorientação da profissional quanto às visitas e que o banco respeite o limite acordado de quatro visitas por dia”, afirma André.
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