Balanço: Mais de 20 mil bancários aderem ao primeiro dia de greve

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<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />Nota (18/09) – Balanço total (enviado às 17h30)

Um balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 651 locais de trabalho, sendo 21 centros administrativos fecharam nesta terça-feira (18), primeiro dia de greve dos bancários, na base do Sindicato (São Paulo, Osasco e Região). Estima-se que mais de 20 mil trabalhadores (20.800) participaram das paralisações. Durante todo o período de greve, o autoatendimento continua funcionando normalmente.

“Tivemos uma adesão semelhante ao ano passado no primeiro dia de greve, o que mostra a categoria unida para manter as reivindicações de melhores condições de trabalho”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Assembleia – A próxima assembleia será realizada na quinta-feira (20) de setembro, na Quadra dos Bancários, a partir das 16h, quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento.

Direito de greve - O direito de greve está previsto na Constituição Federal e prevê algumas exigências, como a publicação de aviso de greve em jornal de grande circulação. O Comando Nacional dos Bancários também encaminhou às instituições financeiras o calendário até a deflagração da greve (por lei, a greve deve ser aprovada em assembleia dos trabalhadores e, após isso, comunicada ao empregador com antecedência de 72 horas). Na carta enviada à federação dos bancos, os representantes dos trabalhadores deram prazo até o dia 17 para que uma nova proposta fosse feita à categoria. Essas determinações da lei foram rigorosamente seguidas pelo Sindicato. Para o empregador, a Lei de Greve proíbe a dispensa de trabalhadores ou a contratação de funcionários substitutos durante o período de paralisação.

Dados da Categoria – São quase 500 mil bancários no país, sendo 138 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Existem 21.713 agências em todo o país. Quase 2.500 só na cidade de São Paulo. Nos últimos oito anos, a categoria conseguiu aumento real - acumulado entre 2004 e 2011 - de 13, 93%: sendo 2009 (1,49%); 2010 (3,08%) e 2011 (1,50%).

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