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Bancários estão indignados com proposta da Fenaban

Linha fina
Mensagens no Boca no Trombone mostram insatisfação dos trabalhadores com os 6% de reajuste e a disposição da categoria para a greve
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São Paulo – Os bancários continuam demonstrando sua indignação com a proposta da Fenaban no Boca no Trombone. Os trabalhadores reclamam que os 6% de reajuste oferecido pelos banqueiros, os quais correspondem a apenas 0,58% de aumento real (considerando a inflação do período de 5,39%), são insuficientes para valorizar os salários e auxílios, já defasados.

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“6% é justo para quem? Como se obtém a casa própria, paga escola para o filho, se alimenta, veste, calça, paga transporte público?”, diz um trabalhador. “É um absurdo que a base não seja valorizada como merece. 6% é piada!”, afirma outro.

Os bancários também criticam o fato de o setor mais lucrativo do país oferecer tão pouco a seus funcionários: “Tenho plena consciência de que os bancos podem acatar todas as reivindicações dos bancários”. E mostram disposição para a greve, aprovada em assembleia da categoria na quarta 12: “a greve deveria perdurar até os bancos cederem ou chegarem muito próximo do que os bancários solicitam”. Outro diz: “Se eles acham justo os 6%, a greve é mais justa ainda. É uma resposta do descontentamento do coletivo e não do individual. GREVE NELES!”

Eles também reclamam das altas remunerações dos executivos, cujo montante este ano aumentará em 9,7%: “Ou será que somente eles constroem o lucro dos bancos?”.

A insatisfação com as condições de trabalho, com pressão pelo cumprimento de metas abusivas, também é grande. Um bancário reclama do gerente que fica cobrando toda hora o “reloginho da fila que está estourando”. Outro afirma: “Nos assediam moralmente o ano inteiro e têm coragem de apresentar tal proposta de reajuste, maltratando ainda mais a categoria”.


Redação - 13/9/2012

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