São Paulo - A Caixa Federal continua intransigente nas negociações específicas com os empregados, que discutem as reivindicações para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
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Os empregados apresentaram a pauta aprovada durante o 28º Conecef, à direção do banco no dia 1º de agosto, mas até agora as negociações não avançaram.
Os bancários exigem a ampliação do quadro de funcionários, com a contratação de 100 mil já; respeito à jornada de seis horas sem redução de salários; melhores condições de trabalho; isonomia; solução dos problemas do Saúde Caixa; fim à discriminação dos participantes do REG/Replan não saldado da Funcef; fim do voto de Minerva na Funcef; e o pagamento integral de toda hora extra realizada, entre outras reivindicações (veja quadro abaixo).
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“O banco precisa urgentemente contratar mais trabalhadores porque os bancários estão sobrecarregados e adoecendo em função disso. A pressão por metas abusivas também resulta em problemas de saúde físicos e mentais e leva ao assédio moral que exigimos que seja combatido. Queremos ainda que a Caixa respeite a jornada de seis horas, um direito do bancário”, destaca o diretor executivo do Sindicato Kardec de Jesus.
O dirigente ressalta ainda que a postura de intransigência da Caixa já motivou protestos dos empregados em São Paulo e que os trabalhadores estão atentos aos resultados das negociações. “Os empregados estão mobilizados e exigem valorização. O banco tem de apresentar propostas dignas”, afirma.
Redação - 4/9/2012