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Espanhóis denunciam fraude democrática do governo

Linha fina
Sindicato apoia a luta dos trabalhadores pela preservação de empregos, crescimento da economia e um modelo social justo, contrário ao praticado por Mariano Rajoy
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São Paulo – Centenas de milhares de cidadãos foram às ruas de Madri protestar contra a política de austeridade do governo de Mariano Rajoy no final de semana.

A população ocupou as ruas centrais da capital da Espanha nas primeiras horas do sábado 15 movidas pela indignação diante das políticas antissociais praticadas por Rajoy, eleito depois de prometer exatamente o contrário em seu programa de governo. As alas de manifestantes partiram de diversos pontos e se encontraram na Plaza Colón, para o ato final.

Os trabalhadores querem criação de empregos, recuperação econômica e um modelo social justo para o país, com preservação dos direitos. A Marcha de Madri foi liderada por cerca de 150 organizações formadas por entidades sociais, políticas, culturais, da sociedade civil e de representantes de diversas categorias.

Manifestantes pedem um referendo sobre a política de corte nos gastos públicos implementada pelo chefe do Executivo. O secretário-geral do sindicato Comissões Obreiras (CCOO), Ignacio Toxo, quer a garantia que a população seja ouvida. A maior queixa da população é que durante a campanha eleitoral para substituir José Luis Rodríguez Zapatero, Rajoy se comprometeu a não cortar recursos de setores como saúde e educação pública. No entanto, os cortes ocorreram. O governo acabou, por exemplo, com a gratuidade de diversos medicamentos, fechou centros de saúde públicos e há denúncias também de fechamento de unidades escolares.

Ignacio Toxo alertou que se o governo insiste neste modelo antissocial e autoritário, a voz do povo será ouvida e as manifestações continuarão cada vez mais fortes.


Redação, com informações da Gaceta Sindical e Carta Maior – 17/9/2012

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