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Greve continua e cobra proposta dos bancos

Linha fina
Bancários reunidos em assembleia debateram rumos do movimento que segue até que Fenaban atenda reivindicações da categoria: aumento real, PLR, piso e vales maiores, mais contratações para melhorar condições de trabalho
Imagem Destaque

São Paulo – A Avenida Paulista foi o palco principal da mobilização no terceiro dia de greve da categoria. Além da paralisação no Centro Administrativo Brigadeiro (CAB)  do Itaú, Superintendência do Banco do Brasil e Bradesco Prime também foi realizada manifestação conjunta das categorias em campanha salarial no segundo semestre. No final da tarde, foi realizada assembleia na Quadra para avaliar os rumos do movimento.

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A greve, que cresce a cada dia, continua até os bancos voltarem a negociar e apresentarem proposta que atenda às reivindicações como aumento real, PLR, piso e vales maiores, mais contratações para melhorar condições de trabalho. Na quinta 20, na capital, em Osasco e nos municípios da região 26.800 trabalhadores cruzaram os braços em 722 unidades de bancos públicos e privados, sendo 26 concentrações.

No Brasil, segundo a Contraf-CUT, foram 8.527 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados.

Em São Paulo, nos centros velho e novo, agências de várias instituições financeiras e concentrações como o edifício Patriarca (Itaú) e Complexo São João (Banco do Brasil) prosseguiram com as atividades paralisadas. Na zona sul, bancários cruzaram os braços nos eixos da Avenida Adolpho Pinheiro, Chácara Santo Antonio e João Dias. Na zona oeste, o movimento ganhou adesão de trabalhadores lotados em agências dos corredores da Professor Afonso Bovero, Heitor Penteado, Cerro Cora e Dr. Arnaldo. Na zona norte, bairros da Vila Nova Cachoeirinha, Horto Florestal e Casa Verde estão com agências fechadas. Na zona leste, funcionários fortaleceram a greve no Jardim Anália Franco, Vila Carrão e Ermelino Matarazzo.

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No centro velho de São Paulo, a reportagem do Sindicato conversou com bancários e ouviu críticas à proposta da Fenaban e relatos determinados a fortalecer ainda mais a paralisação.

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Em Osasco, além do movimento ter sido mantido nas unidades do calçadão, a paralisação se estendeu para agências dos Santana do Parnaíba, Alphaville e Barueri.

“A greve é forte em São Paulo, Osasco e região e em todo o país. E vai continuar crescendo enquanto os bancos não se decidirem a negociar e atender às justas reivindicações da categoria. Os bancários sabem que o setor mais lucrativo do país pode pagar salários, piso e vales mais altos e melhorar a distribuição da PLR. A proposta de 6% reduziria esses ganhos e já deixamos claro: não vamos aceitar receber menos que no ano passado”, ressalta a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Aos trabalhadores, cabe fortalecer a greve e estão fazendo isso com muita disposição. Se os bancos querem acabar com a paralisação nacional, têm de negociar com seriedade”, cobra.

Calendário – Nesta sexta-feira 21, quarto dia de greve, os bancários se reúnem em plenárias nas regionais do Sindicato, partir das 17h. Nova assembleia está marcada para segunda-feira 24, às 16h, na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé). Para o credenciamento é necessário crachá do banco e documento com foto.

> Quem faz a diferença na greve é você, bancário!

Apoios – O Sindicato recebe manifestações de apoio à greve de várias entidades nacionais e internacionais. Entre elas CUT, o sindicato americano CWA e o dirigente Stephen Lerner, a Confederação Nacional dos Vigilantes.

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Redação - 20/9/2012
(atualizado às 19h25)

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