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Sem avanços, bancários do BB vão à greve

Linha fina
Direção da empresa não apresenta proposta para jornada, PCR, condições de trabalho e diz que não assinará cláusula de combate ao assédio moral
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São Paulo – Os funcionários do Banco do Brasil terão de fazer uma forte greve ao lado de toda a categoria para conquistar avanços nas discussões específicas com a empresa e na mesa geral com a federação dos bancos (Fenaban). Isso porque o banco mantém a postura de não apresentar contrapropostas à maioria das reivindicações.

> Vá para a assembleia na segunda-feira

Na reunião realizada na tarde de sexta 14, o banco não apresentou proposta para o Plano de Carreira e Remuneração (PCR), para a jornada de seis horas para comissionados, nem para o plano de cargos e salários e ainda afirmaram que não irão assinar o instrumento de combate ao assédio moral. “Consideramos essa posição um verdadeiro desrespeito ao funcionalismo. Apresentamos nossas reivindicações há 45 dias e o mínimo que se aguardava era que a empresa apresentasse proposta global às nossas reivindicações”, afirma o diretor do Sindicato Cláudio Luís de Souza.

Poucos avanços – Na reunião os representantes do banco se limitaram a apresentar três propostas: redução da trava de remoção dos funcionários da Central de Atendimento (CABB) de 24 meses para 18 meses, inclusão de padrasto, madrasta e enteados para ausências autorizadas em caso como falecimento ou adoecimento, além disso não abrir mão da comissão para concorrer à remoção automática para escriturários em outras dependências do banco.

“Consideramos as três propostas positivas, mas insuficientes em função do conjunto de reivindicações que entregamos ao banco”, afirma o coordenador da Comissão de Empresa, Willian Mendes, que levou à representante do BB (foto ao lado), o abaixo-assinado de funcionários da CABB reivindicando a comissão de 55%, entregue a presidenta Juvandia Moreira na assembleia em São Paulo.

“Temos cobrado da empresa que atenda a essas e outras exigências dos funcionários da CABB, como o fim da trava e a equiparação dos atendentes A e B”, afirma o dirigente sindical.

Na reunião também foi cobrada solução para o VCPI, entre outras questões dos bancos incorporados.


Jair Rosa - 14/9/2012

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