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Bancos forçam trabalhadores a furar greve

Linha fina
Bancários devem resistir e denunciar ao Sindicato pressão dos patrões para não participar da mobilização que é um direito constitucional
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São Paulo – As denúncias chegam de todos os lugares. Os bancos usam de vários subterfúgios para tentar atrapalhar a mobilização dos bancários que entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira 19.

Desde antes do início da paralisação, muitas instituições, além de pressionar ainda mais pelo cumprimento de metas, já informavam aos trabalhadores que seriam transferidos de unidade para outros prédios, no chamado contingenciamento.

Há, também, casos em que a empresa determina que os bancários iniciem a jornada ainda de madrugada ou vão até tarde da noite – para proibir o contato com os grevistas – ou façam o trabalho remotamente, de casa, o que é proibido pelo acordo de registro de ponto eletrônico fechado entre o Sindicato e os principais bancos.

Em outras situações, táxis são chamados para fazer os funcionários circular pela cidade, em visita principalmente aos clientes de alto rendimento.

“A greve é um direito constitucional e legítimo dos trabalhadores, diante da falta de proposta decente na mesa de negociação. Esse tipo de postura, que é geral entre os bancos, é mais uma prova do desrespeito com seus empregados”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Mas nada disso vai adiantar. O que pode resolver a Campanha Nacional Unificada e acabar com a greve dos bancários é uma boa proposta, com aumento real para salários, piso, verbas, PLR, e para acabar com as péssimas condições de trabalho nos bancos.”

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Cláudia Motta - 19/9/2013

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