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CSA do Banco do Brasil paralisada no Ipiranga

Linha fina
Concentração e agências aderiram à greve na manhã desta segunda 23; polícia foi ao local e verificou que o movimento acontecia dentro da normalidade
Imagem Destaque

São Paulo – Um dos setores que está na mira do processo de terceirização no Banco do Brasil, a Centro de Suporte de Atacado (CSA), foi paralisado na manhã da segunda-feira 23, quinto dia de greve dos bancários. Na unidade, na Rua Bom Pastor, Ipiranga, zona sul da capital, funcionam também as agências Ipiranga e Empresarial. Ao todo, 200 bancários trabalham no local onde representantes do Sindicato chegaram por volta das 6h.

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A frente da concentração foi “decorada” com relatos de assédio moral de funcionários do próprio CSA. A intervenção do Sindicato também chamou atenção para o número elevado de adoecimentos no banco e para a quantidade de bancários que fazem uso de remédios controlados, para aguentar a pressão que lhes é imposta diariamente.

O diretor-executivo do Sindicato, Ernesto Izumi, ressaltou a importância da mobilização neste setor do banco. “A paralisação dessa concentração é extremamente estratégica para o movimento grevista, pois afeta diretamente os ganhos do banco. É importante que o bancário, além de aderir à greve, participe da passeata de terça-feira 24, com concentração a partir das 16h no vão livre do Masp”, afirmou Ernesto.

Polícia – Houve um princípio de tumulto no autoatendimento da Agência Ipiranga, após um gerente ter chamado a polícia para entrar no banco. Quatro viaturas foram acionadas e o gerente entrou normalmente na agência, tal como outros dois colegas que manifestaram interesse de furar a greve. Diante da constatação de que o movimento dos bancários é pacífico, os policiais foram embora.  

Após decisão geral dos trabalhadores, mesmo os três bancários que haviam ingressado na agência, deixaram o local que permaneceu fechado.

Para o dirigente do Sindicato, a tensão nesses momentos é normal e a paralisação é o último recurso da entidade. “Mas este é um movimento forçado pela intransigência dos bancos e referendado pela instância máxima decisória da categoria: a assembleia. Greve é sempre um momento difícil para o trabalhador, mas é importante que ele participe”, explica Ernesto.

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Renato Godoy – 23/9/2013

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