São Paulo – Desde as primeiras horas da manhã desta sexta 20 os empregados da Caixa Federal, lotados na Redea, e no Centro Administrativo Santander 2 (Casa 2) paralisaram as atividades no segundo dia de greve da categoria. As duas concentrações estão localizadas no mesmo condomínio, na Avenida Guido Caloi, zona sul de São Paulo.
Na Redea, setor responsável pela área de tecnologia do banco público, trabalham cerca de 500 empregados e uma das principais reivindicações é a melhoria das condições de trabalho.
“É preciso ampliar o quadro de funcionários para dar conta da demanda. Nosso serviço é especializado e é necessário que haja mais pessoas treinadas para dar conta da demanda. Além disso, precisa haver melhorias no Processo Seletivo Interno para que possa haver promoções. Isso tudo é essencial para nós, por isso aderi à greve”, disse um bancário da Caixa, que considera desrespeito a direção da empresa nem sequer ter respondido às reivindicações específicas da Campanha 2013.
Santander – O Casa 2 (foto) reúne cerca de 1,5 mil trabalhadores, entre bancários e terceirizados. Uma bancária afirmou ser pouco o reajuste de 6,1% oferecido pela federação dos bancos (Fenaban). “Não é possível que os bancos não aumentem essa proposta. Temos de conseguir mais, pois eles podem pagar”, disse, acrescentando a piora das condições de trabalho. “Meu setor está no limite, se entrar mais demanda não daremos conta. Mas tenho colegas da área comercial que estão ‘abrindo o bico’ tamanha é a cobrança e a sobrecarga de trabalho”, acrescenta.
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A concentração reúne setores de tecnologia do Santander, as terceirizadas Produban e Isban, além da Web Motors, empresa que integra o conglomerado do grupo espanhol.
A tensão, na paralisação que transcorreu de forma pacífica, ficou por conta da desnecessária presença de aparato policial em frente ao condomínio, que chegou a contar com quatro viaturas.
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Jair Rosa - 20/9/2013
Linha fina
Concentrações, localizadas na zona sul, reúnem juntas cerca de 2 mil trabalhadores, entre bancários e terceirizados
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