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Sobrecarga e insegurança revoltam tesoureiros

Linha fina
Problemas dos trabalhadores são comuns em unidades da Caixa Federal de diversas regiões do estado
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São Paulo – “Ficamos sem almoçar, temos de cobrir férias de outros colegas e até socorrer outras unidades. Fazemos isso, muitas vezes, indo de uma agência a outra, no mesmo dia, utilizando transporte público.” O relato é de um tesoureiro que participou de encontro estadual específico de empregados nesta função e espelha a situação de diversos trabalhadores. O evento foi realizado pelo Sindicato, Apcef-SP e Fetec-CUT/SP no sábado 14.

Segundo o diretor executivo do Sindicato Kardec de Jesus, os empregados estão indignados com a falta de empenho da Caixa para cumprir a cláusula 52ª do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), por meio da qual o banco público se compromete a apresentar solução definitiva aos problemas dos tesoureiros, além de instalar corredores nas agências para que esse bancário possa abastecer os terminais de autoatendimento. “Há muitas agências que ainda estão sem esse corredor essencial para preservar o bancário. Temos locais onde o tesoureiro faz o abastecimento com dinheiro na ala do autoatendimento e à vista de todos. Isso é um absurdo”, diz.

O dirigente sindical lembra que a Caixa também não tem respeitado a jornada de seis horas dos empregados, mas a situação se agrava no caso dos tesoureiros. “Há unidades com apenas um empregado nessa função. Para mudar esse cenário é importante que os tesoureiros fortaleçam a grave ao lado da categoria”, orienta Kardec.


Redação com informações da Apcef/SP - 17/9/2013

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