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Você sabe como funciona a Campanha?

Linha fina
Entenda como é o processo democrático de construção da pauta de reivindicações, aprovações em assembleias e participe
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São Paulo – Aumento real não cai do céu, é preciso luta. Mas para entrar na batalha é bom saber como funciona a Campanha Nacional 2013. Todo o processo é feito de modo democrático, com a participação de toda a categoria.

> Fotos: a campanha em imagens

A consulta – Esse primeiro passo é realizado por meio da consulta, que ficou disponível no site do Sindicato e também distribuída nos locais de trabalho no mês de junho. As perguntas trazem alternativas de temas a serem incluídos na pauta de reivindicações, entregue aos banqueiros. É o pontapé inicial da Campanha, onde começa a definição da pauta de negociação.

Em debate – A partir da consulta, respondida por mais de 9 mil bancários neste ano, uma assembleia no dia 10 de julho decidiu os delegados que representariam os bancários nos debates das conferências estaduais. Após os encontros por estado, a pauta de reivindicações dos bancários para a Campanha Nacional Unificada 2013 foi definida entre os dias 19 e 21 de julho durante a 15ª Conferência Nacional, com 630 delegados representantes de trabalhadores de bancos públicos e privados de todo o país, eleitos em assembleia.

Com os bancos – O documento foi entregue aos bancos em 30 de julho e entre os principais itens econômicos foram reivindicados o índice de reajuste salarial de 11,93% (reposição da inflação mais aumento real de 5%), piso de R$ 2.860,21 e PLR de três salários mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. O fim das metas individuais e abusivas também teve destaque, assim como o fim das demissões em massa e mais contratações. Paralelamente a essa mesa de negociação geral, representantes dos empregados da Caixa e dos funcionários do Banco do Brasil debatem, em mesas específicas, assuntos referentes aos acordos aditivos.

Voz do trabalhador – Após rodadas de negociação frustrantes para a categoria, com respostas negativas dos banqueiros para quase todas as reivindicações, os trabalhadores decidiram em assembleia com cerca de mil pessoas cruzar os braços a partir de 19 de setembro. A proposta de 6,1%, sem aumento real e o desrespeito dos bancos à necessidade de melhorar as condições de trabalho, revoltou a categoria.

Todos os bancários de São Paulo, Osasco e região estão convocados pelo Sindicato a participar do movimento, das assembleias e se informar por meio do site e da Folha Bancária, além de conversas com dirigentes sindicais nos locais de trabalho. Esse processo segue até o fim da Campanha, e o resultado é determinado exclusivamente pelo que os bancários votam e definem nas assembleias.

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Redação – 18/9/2013

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