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Bancários fazem assembleia sobre greve

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Categoria reúne-se na quinta-feira 1º, na Quadra, para deliberar sobre proposta desrespeitosa apresentada pela Fenaban. Comando indica rejeição da proposta e aprovação de greve a partir do dia 6
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São Paulo – Os bancários reúnem-se em assembleia para deliberar sobre proposta apresentada pela federação dos bancos (Fenaban) para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Será às 19h de quinta-feira 1º, na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé), e o Comando Nacional da categoria indica rejeição da proposta e aprovação de greve por tempo indeterminado a partir do dia 6 de outubro, a terça seguinte. Haverá credenciamento na entrada da Quadra e é necessário apresentar crachá do banco ou holerite acompanhado de documento com foto.

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"O que nos foi apresentado na mesa de negociação é um completo descaso com a categoria. A pior proposta que recebemos nos últimos anos", afirma Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato e uma das coordenadoras do Comando Nacional. "Por isso precisamos deixar bem claro que não vamos aceitar o que foi proposto e dar a resposta com uma forte greve".

A Fenaban, na sexta 26, ofereceu 5,5% de reajuste para salários e vales, o que nem chega perto de repor a inflação de 9,88% (INPC), e representaria perdas de 4%. A proposta prevê, ainda, abono de R$ 2,5 mil (pago apenas uma vez e não incorporado ao salário).

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No dia 2, após as assembleias, o Comando estará reunido em São Paulo para debater estratégias para a campanha. É a data limite, segundo Juvandia, para os bancos alterarem a proposta, que além de ter perdas salariais, sequer contempla reivindicações fundamentais como garantia para os empregos, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais saúde, igualdade de oportunidades, segurança nas agências bancárias.

No dia 5, segunda-feira, serão realizadas novas assembleias organizativas para a paralisação. Todas as datas foram estabelecidas pelo Comando respeitando a Lei de Greve, de forma que a mobilização dos bancários não possa ser considerada abusiva pela Justiça.

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Redação – 28/9/2015
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