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São Paulo – Mesmo após ultimato do Ministério Público do Trabalho (MPT) exigir que o Banco do Brasil interrompa a contratação de Locais Alternativos de Continuidade (LAC) para o contingenciamento de trabalhadores, o Sindicato recebeu denúncias de que a prática continua. É comum, durante as greves, os bancos transferirem departamentos inteiros para outros prédios – o que é conhecido como contingenciamento – no intuito de enfraquecer o movimento.
“Esta é mais uma faceta da gestão temerária no Banco do Brasil”, afirma a dirigente sindical Fernanda Lopes. “Em um momento em que lutamos para ampliar direitos dos trabalhadores, os gestores preferem expor o patrimônio do banco correndo risco de levar multa por conta do processo do MPT, ao invés de investir em direitos e melhorias para a classe trabalhadora.”
Na audiência com o MPT, em abril, foi proposto ao banco a assinatura de um termo de ajuste de conduta no qual o BB se comprometeria a não mais fazer uso de LAC. A não assinatura do termo implicaria na abertura de uma ação civil pública contra a instituição e penalidade de R$ 100 milhões.
> MPT joga Banco do Brasil na parede
As denúncias que indicam movimentação para o LAC apontam aumento das verbas administrativas da unidade para os próximos meses, recebimento de grandes quantidades de crachás eletrônicos para ingresso em prédios comerciais e busca de informações para alteração de local de fornecimento de café da manhã e serviços de cantina.
“A greve é um direito constitucional, além de uma ferramenta de luta para melhorar as condições de trabalho”, ressalta Fernanda Lopes. “Ao contratar as contingências, o banco desrespeita esse direito, além de assediar os trabalhadores a se deslocar para esses locais” completa a dirigente, acrescentando que os trabalhadores de concentrações como SAC, Cenop Imobiliário e Edifício São João devem ficar atentos e não esmorecer frente ao assédio dos gestores. “Se necessário, procure o Sindicato.”
Redação – 29/9/2015
“Esta é mais uma faceta da gestão temerária no Banco do Brasil”, afirma a dirigente sindical Fernanda Lopes. “Em um momento em que lutamos para ampliar direitos dos trabalhadores, os gestores preferem expor o patrimônio do banco correndo risco de levar multa por conta do processo do MPT, ao invés de investir em direitos e melhorias para a classe trabalhadora.”
Na audiência com o MPT, em abril, foi proposto ao banco a assinatura de um termo de ajuste de conduta no qual o BB se comprometeria a não mais fazer uso de LAC. A não assinatura do termo implicaria na abertura de uma ação civil pública contra a instituição e penalidade de R$ 100 milhões.
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As denúncias que indicam movimentação para o LAC apontam aumento das verbas administrativas da unidade para os próximos meses, recebimento de grandes quantidades de crachás eletrônicos para ingresso em prédios comerciais e busca de informações para alteração de local de fornecimento de café da manhã e serviços de cantina.
“A greve é um direito constitucional, além de uma ferramenta de luta para melhorar as condições de trabalho”, ressalta Fernanda Lopes. “Ao contratar as contingências, o banco desrespeita esse direito, além de assediar os trabalhadores a se deslocar para esses locais” completa a dirigente, acrescentando que os trabalhadores de concentrações como SAC, Cenop Imobiliário e Edifício São João devem ficar atentos e não esmorecer frente ao assédio dos gestores. “Se necessário, procure o Sindicato.”
Redação – 29/9/2015