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Bancários chegam ao nono dia de greve

Linha fina
Paralisação aumenta a cada dia, em todo país, diante da postura dos bancos em manter reajuste abaixo da inflação, mesmo sendo setor com alta lucratividade; mobilização também cobra respeito a empregos
Imagem Destaque
Cláudia Motta, Redação Spbancarios
14/9/2016

São Paulo – Os bancários seguem firmes na greve. Diante da postura desrespeitosa da federação dos bancos, que voltou à mesa de negociação na terça 13 sem nenhuma nova proposta para apresentar à categoria, a paralisação dos trabalhadores continua em todo o Brasil.

Nada de proposta, greve continua!
Não caia na boataria dos bancos

Nesta quarta-feira 14, nono dia da greve nacional, agências de bancos públicos e privados amanheceram fechadas em todas as regiões da cidade de São Paulo e de Osasco. Os bancários paralisaram as atividades nos centros administrativos Santander (Casas 1 e 3), no Vila, e na Konecta; na Superintendência do BB, nos prédios da Jurupis, da Nossa Senhora da Lapa, da Ana Rosa e Campos Elíseos. Também estão fechados o Itaú BBA no prédio da WTorre, o CA Pinheiros, o Brigadeiro, o ITM, CTO e CAT, assim como o contingenciamento nas ruas Fábia e Jundiaí. Estão em greve, ainda, os trabalhadores do Casp do HSBC, do Bradesco Prime, da Paulista, de Alphaville, da Nova Central e do Telebanco Santa Cecília. Os empregados dos prédios da Caixa na Sé e na São Joaquim também pararam.

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“Os bancos vieram para a negociação e não apresentaram nenhuma nova proposta para a categoria, um desrespeito com os trabalhadores e a população”, critica a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Eles insistem em impor reajuste abaixo da inflação, com perda real, mas os bancários já recusaram esse tipo de proposta e por isso estão em greve”, destaca, lembrando que o Comando Nacional dos Bancários cobrou também que os bancos parem com as demissões.

Na quinta-feira 15 está marcada uma nova rodada de negociação, em São Paulo, a partir das 16h. “Cobramos também respeito aos empregos. Nossa greve, que ontem já chegou a 1.048 locais de trabalho somente em São Paulo e Osasco, vai crescer a cada dia. Sabemos que nossas reivindicações podem ser atendidas pelo setor mais lucrativo do país”, completa a dirigente, uma das coordenadoras do Comando.

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